O advogado Vitor Borges, que atua em defesa do réu Silvio Cezar Corrêa, ex-assessor do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) declarou que todos os crimes investigados na Operação Sodoma só estão sendo apurados devido a ação dos empresários na concretização dos desvios.
O jurista criticou o fato do empresário Wiilians Paulo Mischur ter passado de réu a vítima no processo. Mischur é dono na empresa Consignun, que prestava serviço de controle de crédito dos servidos estaduais na gestão Silval.
Ele admitiu ter pago mais de R$17 milhões ao grupo criminosos suspostamente liderado por Silval durante os quatro anos em que governou o Estado.
Citado como réu na Operação Sodoma ele firmou delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e posteriormente foi considerado vítima da extorsão da organização criminosa. Ele pagou propina para garantir o contrato junto ao poder público estadual.
O advogado criticou também o longo período em que seu cliente está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), acusado de ser o braço direito de Silval nos atos ilícitos cometidos na sua gestão. “Meu cliente está em condição desumana. A aparência que se tem é de que quem confessa ganha liberdade. A prisão que era preventiva está ganhando contornos de definitiva”, afirmou.
Ele pediu a liberdade de seu cliente levando em conta que acabou a fase de instrução e o argumento para mantê-lo recluso era de que poderia comprometer a instrução processual. A juíza deve emitir sua decisão dos próximos 10 dias.
Prisão
O assessor Sílvio Cezar Corrêa Araújo foi preso na Operação Sodoma 3, após ser mencionado pelo empresário Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consignum, que informou que o assessor tentou coagi-lo dizendo que o Estado cancelaria o contrato com a empresa caso ele não pagasse a propina exigida. O empresário relatou, em juízo que chegou a pagar R$ 500 mil mensais para a manutenção do seu contrato.
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Nho Belo 16/01/2017
Até que enfim alguém falou certo, porque Michur é vítima? se pagou propina para manter o negócio, não interessa de onde tirou o dinheiro é corrupção. Pena de 2-12 anos.
1 comentários