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Nó De Cachorro Quarta-feira, 22 de Março de 2017, 16:28 - A | A

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Quarta-feira, 22 de Março de 2017, 16h:28 - A | A

TCE e o “ultraje propalado”

 

A propósito de nota publicada pelo Blog do Mauro e pelo Hipernotícias, a assessoria de comunicação do Tribunal de Contas de Mato Grosso se manifestou afirmando que a Corte “repudia e rechaça com veemência o assunto divulgado (…), inclusive citado como fruto de boataria, de que estaria em curso abjeta e espúria negociação por vaga de conselheiro de contas. Esclarece que a informação é descabida, absurda e totalmente fora de propósito”.

 

Na sequência, o TCE “afirma que esse ultraje propalado prejudica sensivelmente a sua imagem e todo o esforço empreendido pelo TCE-MT em busca do fortalecimento institucional, ao qual todos os seus membros então compromissados e engajados”.

 

Devidamente divulgada a posição do TCE – o que faz parte das regras do bom jornalismo – cumpre ao Blog e ao Hipernotícias fazer alguns reparos:

 

Primeiro que o que se informou foi a existência de graves boatos sobre suposta negociata envolvendo a compra de vaga de conselheiro do Tribunal pela singela quantia de R$ 6 milhões. A existência dos boatos foi confirmada em declaração pública pelo deputado José Domingos Fraga.

 

Não houve, portanto, acusação ou denúncia, mas a revelação de rumores graves sobre um tema relevante, que inclusive já promoveu o afastamento judicial do conselheiro Sérgio Ricardo, acusado de ter sido beneficiário de negociata semelhante a esta “propalada” pelos boatos.

 

Segundo, que o alvo da boataria informada pela nota, o conselheiro Waldir Teis, foi tratado como vítima dos rumores maledicentes e teve, com justiça, seu caráter e honradez ressaltados. O conselheiro, em momento algum, teve sua imagem ultrajada pela nota.

 

Descabido não é informar a existência desses boatos. Muito menos absurdo e fora de propósito. É, antes disso, um dever da mídia, até como forma de combater eventuais desvios e a própria maledicência da boataria.

 

Ultraje não é a informação divulgada com ponderação e ressalvas necessárias. Ultraje é a acintosa e imoral prática da compra de vagas de conselheiro, conforme atesta investigação do Ministério Público e ação civil pública em curso.

 

Ultrajante é a utilização política, eleitoral e partidária da Corte de Contas. Isso sim prejudica “sensivelmente a imagem e todo o esforço empreendido pelo TCE-MT em busca do fortalecimento institucional”.

 

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Cuiabano 23/03/2017

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