Presidente do PSDB em Mato Grosso, o deputado federal Nilson Leitão afirma que a melhoria do diálogo com a classe política deve ser uma das principais metas do governo de Pedro Taques (PSDB) neste ano, já com vista nas eleições de 2018.
Ele lembra que os partidos da base do governo elegeram, no ano passado, quase 90 prefeitos em Mato Grosso, além de centenas de vereadores. Para Leitão, os aliados precisam receber “atenção especial”.
“Precisa ser mais enraizada nas regiões essa articulação. São quase 90 prefeitos da base aliada. Precisa ter uma atenção especial para esses prefeitos e vereadores que foram eleitos, além dos deputados”, avalia Leitão.
O deputado diz que a mudança já está em curso e, por isso, prevê um 2017 melhor que o ano anterior. De fato, desde o término das eleições municipais de 2016, Taques vem abrindo espaço para indicações partidárias, alterando o perfil técnico do staff para um mais político.
A nomeação de Wilson Santos (PSDB) na Secretaria de Cidades (Secid), logo após a derrota eleitoral em Cuiabá, contra Emanuel Pinheiro (PMDB), é um dos exemplos mais emblemáticos disso. Nas alterações, Taques também reforçou o perfil político com o deputado Max Russi (PSB), que assumiu a Secretaria de Assistência Social (Setas).
O próprio governador diz que a troca de nomes no staff ocorre porque “tudo tem seu tempo” e “nós precisamos ter essa composição”. “O que nos trouxe até aqui no final do segundo ano não são as mesmas forças que nos levarão até 2018”, completa Taques, sinalizando preocupação com o processo político do ano citado.
Apesar da observação, Leitão descarta dificuldades no governo em realizar essa articulação política no interior de Mato Grosso. Ele defende a capacidade de Taques e diz que a prova disso é o êxito do governo nas votações da Assembleia Legislativa. "O governador trabalha muito e ele sabe agradar. Agente percebe que a Assembleia, por mais barulho que faça, nunca deixou de aprovar aquilo que ele [o governador] encaminhou”, finaliza.
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"O que nos trouxe até aqui não os mesmos que nos levarão até 2018"
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joaoderondonopolis 16/01/2017
Dizem que a AL é um puxadinho do Paiaguás.
1 comentários