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Cidades Terça-feira, 24 de Novembro de 2015, 09:50 - A | A

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Terça-feira, 24 de Novembro de 2015, 09h:50 - A | A

CAPACITAÇÃO

Workshop orienta profissionais sobre gestão de resíduos orgânicos

REDAÇÃO

Servidores e profissionais do ramo alimentício tiveram uma aula, na tarde desta segunda-feira (23), sobre o atual panorama ambiental global, à medida que também foram introduzidos às novas formas de gestão de resíduos orgânicos com o foco na preservação do meio ambiente. Durante o workshop “Plano de Gerenciamento de Resíduos”, os participantes tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos a respeito das atuais dificuldades quanto à compostagem e quais maneiras adequadas de lidar com materiais descartados.

 

“Reunimos profissionais e demais empresários para criar esse debate, partindo do pressuposto de que antes de tudo é fundamental o conhecimento e a percepção sobre o que é ser um eco cidadão. A gestão correta de resíduos orgânicos não apenas reduz o impacto no meio ambiente, uma vez que o descarte passa a ser feito com consciência, como permite que nós olhemos para o que é considerado lixo com outros olhos, o enxergando como uma oportunidade. É nosso papel contribuir para a redução do consumo, priorizando a reutilização e reciclagem de materiais. E aqui trocamos ideias e possibilidades, compartilhando nossas experiências como agentes transformadores e o que mais podemos fazer para melhorar a atual situação do país”, afirmou Valdicléia Santos, diretora de Gestão Ambiental do município.

 

Para a palestrante Reicla Larissa Villela, bióloga especialista em Tecnologia e Produção de Sementes, a exploração de recursos naturais não pode continuar a crescer, pois haverá um momento em que sua escassez será permanente. “Sabemos que conforme o aumento da população aumenta também o consumo global, mas nossos recursos naturais são finitos e devem ser tratados como preciosidades para a vida humana. É necessário desacelerarmos e nos reconectarmos à natureza de forma saudável, estimulando a sustentabilidade para que prolonguemos a existência humana de maneira plena”, contou.

 

Essa sustentabilidade consiste na constante busca para melhorar a qualidade de vida humana, respeitando a capacidade de suporte de ecossistemas. Segundo a professora Reicla, avaliarmos o que pode ser extraído do meio ambiente e em qual quantidade são alguns dos aspectos inerentes para a preservação ambiental. “É um processo individual e coletivo. Assim como devemos separar os resíduos secos dos úmidos, para evitar possíveis contaminações, é preciso que haja também uma reconfiguração rural-urbana mais equilibrada, intensificando o uso dos recursos potenciais dos vários ecossistemas, com um mínimo de danos a eles”, revelou.

 

Outro tópico abordado durante o encontro foi a reorganização nacional diante do fim dos lixões em detrimento do surgimento dos aterros sanitários. Para Kelly Deluqui, mestre em Hidráulica e Saneamento e segunda palestrante da tarde, a compostagem é crucial, mas não deve ser feita de forma imprudente. “A separação de resíduos é necessária, pois auxilia no processo do descarte adequado e não inviabiliza materiais que facilmente podem ser reciclados”, disse.

 

Esse mesmo aspecto foi salientado por uma das participantes do workshop, Sthephany Guerra, que apontou constantes dificuldades enfrentadas quanto ao descarte de resíduos sólidos em sua área, principalmente em se tratando do óleo de cozinha. “Muitas pessoas nos procuram, pois desconhecem maneiras de gerir esse material além da fabricação de sabão. O debate trazido aqui é extremamente relevante, pois envolve a todos nós, seja em âmbito doméstico ou social. Creio que levar essa discussão para a população geral é fundamental, para que todos entendam que separar o lixo úmido do seco evita contaminação e prolonga a vida útil do resíduo, que pode e deve ser reciclado”, concluiu a sanitarista ambiental. 

 

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