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Cidades Quarta-feira, 03 de Maio de 2017, 15:15 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Maio de 2017, 15h:15 - A | A

CAMINHO DO VLT

Wilson Santos deve se reunir com MPF para discutir entrave sobre Ilha da Banana

JESSICA BACHEGA

O secretário de cidades Wilson Santos, que retornou ao seu posto no Executivo Estadual nesta quarta-feira (3), disse que a demolição da “Ilha da Banana” irá ocorrer em breve, mesmo com a recomendação do Ministério Público Federal (MPF), para que o local seja preservado. Ele deve se reunir com o MPF nos próximos dias para tentar contornar a situação.

 

Reprodução/HiperNoticias

wilson santos

 Secretário Wilson Santos

Em entrevista à Rádio Capital FM, o secretário ressaltou que o local não está sendo útil e que as indenizações pela desapropriação já foram pagas. “O maior imóvel que tem ali foi construído nos anos 80, que já foi indenizado e o Estado é o dono dele. Naquela região há somente 'noiados', só gente furtando, roubando, estuprando e ameaçando vidas. A Associação dos Comerciantes do Centro Histórico está desesperada. Então, vamos chegar lá. Tenho certeza de que o MPF vai nos ouvir”, ressaltou.

 

Conforme ressaltou Wilson Santos, caso seja feito um estudo entre a população cuiabana seria constatado que a maioria das pessoas seria a  favor da demolição.

 

Santos não confirmou a data para a demolição da área, mas ressaltou que irá se reunir com o MPF para buscar um consenso para a desocupação do local onde passará a linha do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). 

 

Um empresa foi contratada pela Secretaria de Cidades (Secid) para a demolição do local que estava programado para o dia sete de abril, véspera do aniversário de Cuiabá, mas precisou ser adiada após o parecer do MPF. 

 

REPRODUÇÃO

ILHA

 Ilha da Banana, em Cuiabá

"Em seis de abril, fui notificado pelo MPF e fui imediatamente até o procurador Ricardo Pael, que é um campo-grandense, que está em Cuiabá há 60 dias. Ele fez essa recomendação [para suspender a demolição] e nós, humildemente, comparecemos à presença dele e ele nos disse que tinha duas dúvidas em relação à Ilha da Banana”.

 

Conforme o secretário, as dúvidas do procurador giravam em torno da preservação do espaço em torno do Morro da Luz e da Igreja do Rosario. 

 

“A primeira dúvida era se o VLT não colocaria em risco toda a estrutura geológica e arquitetônica da Igreja do Rosário e São Benedito. A segunda era se nós tínhamos a associação do Iphan para as demolições. Eu disse a ele que tínhamos, apresentei a autorização do Iphan e contei que o VLT é um veículo leve. Quando você tem um ônibus, ele divide toda a carga dele em dois eixos. Uma carreta tem três ou quatro eixos. O VLT tem uma dezena de eixos, por isso ele fica leve”, completou.

 

Santos relatou que irá se reunir com o MPF para reverter essa situação e que a rota do VLT não irá comprometer o patrimônio histórico existente na área.

 

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Carlos Nunes 05/05/2017

Pra animar um pouco a novela do VLT...a CPI das Obras da Copa informou que o Consórcio VLT tem que devolver um dinheirão...MILHÕES. Afinal de contas tem ou não tem que devolver? O Relatório já foi encaminhado pro MPF, MPE, TCE, e outros? Será que os Procuradores do MPF já examinaram esse Relatório? Se a gente deixa de declarar cem reais pro Imposto de Renda, já entra na malha fina...E quem tem que devolver MILHÕES, como esse Consórcio...devolve ou não devolve? Não me diga que não vão devolver nada. Quanto a esta matéria, já disse pessoalmente ao Sr. Ador, ele é um Davi que luta contra o Golias, o Sistema...injusto e corrupto. Ainda bem que na Bíblia o pequeno Davi venceu o gigante Golias.

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Benedito Addôr 05/05/2017

Em resposta ao Cramulhão: Peço que o senhor entre no youtube, colocando VLT CUIABÁ-VÁRZEA GRANDE MATO GROSSO, que verá a propaganda oficial do VLT. Ela demonstra que as casas não atrapalham a passagem do VLT. O Silval acertou quando, em julho/2012, desapropriou apenas o Centro Comercial Morro da Luz, por onde passaria o VLT. Segundo a propaganda bastaria desapropriar o Centro, e fazer os trilhos do VLT. Quanto ao Engenheiro, ele narrou a realidade dos fatos, porque deve conhecer melhor a área, topografia, etc.; essa área é um Morro, quando mudamos para cá, o Morro da Luz vinha até o quintal das casas. Foi o Dante que construiu a pista atrás das casas, e desapropriou o Morro da Luz inteiro, que era propriedade particular, não era público. O Engenheiro sugeriu que os trilhos do VLT sejam construídos entre a pista atrás das casas e o Morro da Luz, porque o Morro será todo remodelado. Engenheiros, Arquitetos, teriam que avaliar essa possibilidade. Lá não precisaria aterrar, pois atrás das casas precisa, para ficar no mesmo nível da pista de trás. Ocorre que atrás das casas tem muita rede de esgoto, que poderia ser destruída. Quando os Catalani construíram o Centro Comercial, beneficiaram toda a região, fazendo gratuitamente toda a rede de esgoto que desce a Coronel Escolástico, e deságua na Prainha. Todas as casas em frente à Igreja do Rosário foram ligadas gratuitamente a essa rede, pois foi tudo construído pelos Catalani. Pediria ao hipernoticia que divulgasse numa matéria uma cópia da propaganda oficial do VLT, que demonstra que as casas nunca atrapalharam a passagem do VLT. Até hoje nenhum site da Capital, divulgou essa informação, apesar de meus constantes pedidos. Em uma reunião que já tive com o Wilson Santos, mostrei essa propaganda e ele não conhecia, pediu que sua secretária tirasse uma cópia. Indago também das Autoridades: essa propaganda foi enganosa? O que é uma propaganda enganosa de um Governo?

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cramulhão 04/05/2017

Seu Benedito, por favor, esclareça-nos a qual órgão público o sr. se refere, bem como o nome do engenheiro. Quem sabe assim talvez possamos entender melhor sua luta. Quanto a S. Benedito, como está no céu e só fala consigo mandando-o a falar com a determinada pessoa fica difícil contactá-lo para que nos informe suas razões, a não ser que referido são Benedito seja o sr. mesmo. Desculpe, quero dizer que é difícil sustentar sua posição com os argumentos que apresenta - como a tal vizinha hipertensa. É até compreensível sua guerra particular mas, convenhamos, não é suficiente para barrar a vontade da cidade que quer um veículo moderno, limpo, não poluente, e, a bem da verdade, que traz muito menos impacto do que os milhares de ônibus, caminhões e outros veículos que transitam diariamente diante da Igreja centenária, esta sim um patrimônio não esse casario onde estão homiziados bandidos, drogaditos e prostituição rasteira.

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Benedito Addôr 04/05/2017

Continuando meu comentário anterior: outro dia aconteceu um fato inusitado, nas minhas andanças por vários Órgãos no sentido de resolver o problema. Fui até um Órgão desse Governo, e lá encontrei dois Engenheiros especializados em patrimônio histórico. De repente um deles perguntou: O Sr. não é o morador da Ilha da Banana? Sim, respondi. E ele contou uma estória interessante: disse que é quase impossível o VLT passar pela Ilha da Banana, por vários motivos; o principal é a curva acentuada entre a Av. Coronel Escolástico e a Av. da Prainha; destacou também que a Ilha da Banana é descida do Morro, que precisaria fazer uma Muralha, aterrar para ficar na mesma altura que a pista atrás das casas; mas há muita rede de Esgoto atrás das casas que impediriam escavações. Esclareceu que essa mexida intensa no solo pode afetar a estrutura da Igreja do Rosário, tombada como patrimônio histórico nacional, construída em 1.730. E que só via uma solução: fazer os trilhos entre a pista atrás das casas e o Morro da Luz, considerando que o Morro será remodelado, para fazer a grande Estação do VLT, onde hoje é o Ponto de Ônibus no Morro da Luz. Teria que, a partir a Av. Coronel Escolástico, nessa parte, tirar um pouco do Morro da Luz, e sair em linha reta lá na frente, construindo uma curva bem aberta. Somente deste forma poderiam ser feitos os trilhos do VLT na área. Finalizou dizendo que não precisaria ter desapropriado casas nenhuma em frente à Igreja, nem o Centro Comercial Morro da Luz; se fizessem isso os trilhos do VLT já estariam prontos faz tempo. Gastaram dinheiro a toa, o custo da obra sairia baratinho. Fiquei surpreso com essa revelação; até a minha vizinha já faleceu vítima dessa desapropriação - em 2012, mesmo a sua casa não estando ainda nem desapropriada, começou a receber visitas da Secopa, fazendo ameaças de despejo, por causa do VLT; sendo hipertensa, não aguentou a pressão psicológica, e teve um grave AVC, ficando paralisada em cima de uma cama de 2012 até março de 2015, quando faleceu. O depoimento do Engenheiro confirmou o que todo mundo suspeitava: as casas nunca atrapalharam a passagem do VLT coisa alguma. Tudo isso foi uma grande mentira. Hoje com a nossa Engenharia moderna, podia fazer um projeto como o Engenheiro sugeriu, entre a pista atrás das casas e o Morro da Luz, Isso não abalaria a estrutura da Igreja, não destruiria a rede de Esgoto atrás das casas, nem haveria a desapropriação da coisa alguma na área. E cumpriria o que diz o Artigo 2º da Instrução Normativa: as casas em frente à Igreja do Rosário tem PRESERVAÇÃO ASSEGURADA; e o Artigo 3º, Parágrafo 5º, que diz: a Av. Coronel Escolástico não pode simplesmente desaparecer em frente à Igreja do Rosário, tem PRESERVAÇÃO ASSEGURADA NA FEIÇÃO TRADICIONAL. São Benedito, que manda no pedaço, me encaminhou para conversar com Engenheiros especializados que entendem do assunto. Salve São Benedito!

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Benedito Addôr 03/05/2017

O que regulamenta o patrimônio histórico da cidade de Cuiabá é uma Instrução Normativa, que normatizou todas as leis relacionadas ao patrimônio histórico. Cada cidade, principalmente as capitais tem a sua, que foi feita de acordo com as características regionais. O Artigo 2º dessa Instrução diz que, os imóveis na área frontal à Igreja do Rosário, tem PRESERVAÇÃO ASSEGURADA; e o Artigo 3º, parágrafo 5º, diz que a Avenida Coronel Escolástico, em frente à Igreja, não pode desaparecer, também tem PRESERVAÇÃO DE FEIÇÃO TRADICIONAL. A propaganda oficial do VLT demonstra que as casas não atrapalham a passagem do VLT. Além disso o próprio IPHAN durante anos deu Declarações a diversos moradores, dizendo que tinham proteção especial. Essa Autorização que o IPHAN deu ao Governo para desapropriar os imóveis e demoli-los foi totalmente irregular. Em julho/2012 o Silval desapropriou apenas o Centro Comercial Morro da Luz, por onde passaria o VLT; mas em novembro/2012, mesmo as casas em frente à Igreja do Rosário sequer estarem desapropriadas, IPHAN e Secopa faziam Reuniões para tratarem de Projeto de Demolição de todas as casas. Portanto o IPHAN é co-autor de Projeto de Demolição e do Decreto de Desapropriação, que foi feito um mês após a Reunião entre o IPHAN e a Secopa, em dezembro/2012. Nunca vi um Órgão Públco Federal que é para zelar do patrimônio histórico, participar de projeto de demolição, onde inclusive dá palpites, sem as casas estarem ainda desapropriadas. No mínimo essa Autorização já está comprometida, lá em 2012. Em 2012 essa área era outra, havia comerciantes, moradores, Centro Comercial Morro da Luz funcionando. Não havia delinquência na área..

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