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Cidades Domingo, 16 de Abril de 2017, 08:56 - A | A

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Domingo, 16 de Abril de 2017, 08h:56 - A | A

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Vendas de páscoa trazem otimismo para a economia, que deve crescer em ritmo tímido

CAMILLA ZENI

As vendas de óvos de páscoa começaram cedo este ano. Já em meados de fevereiro era possível encontrar os chocolates nas gôndolas dos supermercados. A medida foi uma das estratégias adotadas pelos comerciantes na tentativa de alavancar a economia, e deve render resultado positivo, porém tímido.

 

Divulgação

ovos, páscoa

Preço de ovos de páscoa aumentam e consumidores desistem da compra

“O cenário de recessão que vivemos faz com que a estimativa de venda não ultrapasse em torno de 1%”, explicou Célio Fernandes, vice-presidente administrativo da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá.

 

A estimativa também é prevista pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), que calcula que a movimentação será de, aproximadamente, R$2,1 bilhões. O número representa um aumento de 1,3% em consideração à 2016, quando a Páscoa movimentou R$1, 635 bi.

 

“É um crescimento tímido, mas otimista”, comentou Fernandes. Ele destaca que, embora seja um número baixo, o aumento representa a superação de um tempo vivido em 2016. “Ano passado passamos o ano com tendência de queda e pessimismo. E esse ano já começamos o ano com uma perspectiva mais otimista”, explicou.

 

No início do mês, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgou uma pesquisa que revela que cerca de 40% da população pretende gastar menos nesta Páscoa. O mesmo levantamento mostrou que 15% dos entrevistados não pretendem comprar chocolates neste ano, em razão do preço elevado dos produtos e da baixa renda dos consumidores.

 

Em março, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Mato Grosso (Procon) pesquisou o preço dos produtos em 21 supermercados da Capital, e encontrou uma variação de até 70% no custo dos ovos, com preços entre R$31 e R$51,99 para 225g.

 

 

Com o preço do ovo de páscoa elevado, as empresas têm adotado estratégias para driblar a crise no comércio, como a própria antecipação da exposição dos produto no mercado, promoções e campanhas, e diferentes formas de pagamento, a fim de estimular a compra.

 

Empregos

Como em outras épocas específicas do ano, a Páscoa é um período no qual o número de desempregados costuma diminuir em todo o país. A queda na taxa se dá em razão das contratações temporárias nas empresas para atender a diversos cargos, como vendedores, estoquistas, repositores e auxiliares de venda.

 

Em 2017, no entanto, o número de contratações também deverá seguir mais tímido. Conforme estatística da CNC, a páscoa deve gerar cerca de 10,7 mil novos empregos temporários, sendo que o mesmo período do ano passado gerou 11,7 mil, representando uma queda de pouco mais de 5%.

 

Para Fernandes, os números são reflexos de outros aspectos da crise econômica, que faz com que os comerciantes precisem adotar novas estratégias para atender suas próprias demandas.


“Eles acabam tendo que readequar a equipe, redistribuir tarefas. Às vezes, tira um do estoque e coloca na reposição, nas vendas. Enfim, isso é reflexo dessa perspectiva pessimista que tivemos”, explicou.

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