Acontece hoje às 19h30 em Cuiabá a apresentação do Partido Novo (Novo) em Mato Grosso. A legenda recém-criada no Brasil busca se consolidar em Mato Grosso, onde já possui uma comissão de organização com sete membros e já contam com mais de 100 pessoas filiadas.
Arquivo Pessoal
A apresentação do Novo será conduzida por André Strauss, presidente do Diretório Estadual do Rio de Janeiro e responsável em auxiliar a formação do núcleo em Mato Grosso junto com a Executiva Nacional.
No evento também será falado sobre a estratégia para as Eleições 2018.
De acordo com Anderson Iglesias, que é funcionário público e um dos organizadores da sigla no Estado, O Novo vem buscando atrair as pessoas que estão insatisfeita com a política no Brasil.
"Por enquanto nós filiados e apoiadores se reúnem periodicamente e tentamos atrair novas pessoas para fazer parte do partido Novo. O Novo não usa o Fundo Partidário e defende que partidos políticos devem ser mantidos somente através de filiados e doadores. Novo defende o fim do Fundo Partidário", disse Anderson ao Hipernoticias.
Segundo ele, o partido ainda não possui direção estadual ou municipais no Estado, mas espera que depois do evento consiga mais filiados assim conseguir registrar as direções municipais e estadual.
"Ainda não temos diretório em Mato Grosso. O Novo possui atualmente a representação em 13 Estados e no Distrito Federal. Esperamos até o meio do ano expandir também para Mato Grosso, Bahia, Paraíba e Sergipe. Esperamos que esse evento possa nos ajudar", explicou.
Sobre a vinda de algum político com mandato eletivo, um dos organizadores do Novo no Estado, diz que a nova agremiação partidária dificilmente aceitará "políticos de carreira".
"Como o Novo surgiu através da insatisfação com a velha política que aí está, dificilmente aceitará um político de carreira. Caso venha algum político tradicional conversar com o Novo, acredito que ele não terá interesse quando ler o Estatuto e as ideias", afirmou.
Sobre o posicionamento do partido em relação aos governos Michel Temer (PMDB), Pedro Taques (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PMDB), Anderson Iglesias disse que só apoiará essas administrações, caso "tomarem atitudes que tragam maior autonomia e liberdade do indivíduo".
"O Novo defende ideias, e não pessoas. O Novo apoiará os governos municipal, estadual e federal se tomarem atitudes que tragam maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do Estado, a diminuição da carga tributária e a melhoria na qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. E também o Novo irá se opor às propostas que visam aumentar impostos e burocracia para o cidadão", finalizou.
Veja as Ideias e Propostas do Novo
O NOVO é um movimento que foi iniciado por cidadãos insatisfeitos com o montante de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos. Este grupo de pessoas nunca havia se candidatado a nenhum cargo eletivo, mas concluiu que um partido político seria a ferramenta democrática adequada para realizar as mudanças desejadas e necessárias.
As propostas do NOVO são formatadas com base em nossos valores. Acreditamos em um Estado Democrático que preserve as liberdades individuais, incentive o empreendedorismo, a concorrência no livre Mercado, a participação do cidadão na vida política e tenha sua atuação focada nas áreas de educação básica, saúde, segurança, infraestrutura e preservação da moeda. O NOVO acredita que precisamos mudar o modelo do Estado, diminuindo o seu tamanho e gastos para que os indivíduos possam ser beneficiados com menos impostos e melhores serviços.
Somos um partido formado por não políticos em setembro de 2015, e que, já em 2016, elegeu os seus primeiros representantes em 4 capitais (SP, POA, BH, RJ).
Não utilizamos e somos contrários ao uso de dinheiro público para sustentar o partido e as campanhas. Recebemos contribuições mensais de aproximadamente 10.000 pessoas no Brasil por mês, com um valor médio de R$ 29,00. Em 2016, fizemos uma campanha extremamente enxuta, e nem por isso, não deixamos de atingir nossas metas eleitorais.
No NOVO, não permitimos o carreirista político, com isso, permite apenas uma reeleição dos seus candidatos para o legislativo. No executivo, a legislação já é assim.
Os candidatos são escolhidos através de um processo seletivo, com etapas curriculares, entrevistas e ações práticas. Para 2018, aplicamos melhorias sobre o processo realizado em 2016, que foi um sucesso.
Defende a redução de impostos, com um Estado focado nas áreas essenciais, ao invés de ser gestor de inúmeras empresas.
Por fim, defende a liberdade com responsabilidade, e o modelo de representatividade próxima ao cidadão. O Estado não é o motor da economia, e sim os indivíduos, que podem empreender com mais facilidade e tento a representatividade junto a classe política.
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Hoalas 21/02/2017
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