O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso trouxe à capital 48 servidores que atuam em zonas eleitorais situadas no interior do Estado, para participarem de capacitação e discutirem junto à Alta Administração, as questões relativas à administração da Justiça Eleitoral. O presidente do TRE-MT, desembargador Márcio Vidal, explicou aos servidores os três pilares da gestão 2017/2019, pautados no desenvolvimento da tecnologia; cooperação entre os órgãos públicos; e aproximação com a sociedade.
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"Esta administração tem clareza sobre sua missão e quando trabalhávamos com a equipe de transição, elegemos três grandes pilares: o primeiro é investir em logística computacional pois vivemos em um mundo globalizado e de alta tecnologia, que está impactando a vida de todos os seres humanos. E voltando os olhos para o Poder Judiciário nessa área, temos o grande projeto de implantação do Processo Judicial Eletrônico. Como segundo pilar elegemos a questão da integração e cooperação com todas as instituições públicas, para que tenhamos acesso a dados seguros e consistentes e assim obstar ações que venham desvirtuar e manchar essa Nação. Todos nós somos atingidos e ninguém fica de fora porque vivemos em sociedade. Não pense que será apenas uma pessoa ou setor a ser afetado. Então precisamos ter integração e cooperação, não só externa, mas interna. O terceiro pilar e o mais importante para nós é o cidadão eleitor, a aproximação com a sociedade. Este cidadão-eleitor precisa dar um basta (na corrupção). É preciso a conscientização de que cada um de nós podemos resolver o problema nos pautando de forma correta, estudando e nos conectando com o mundo que está mudando", disse o desembargador Márcio Vidal.
O presidente do TRE-MT pediu aos servidores que continuem se capacitando e afirmou que a administração sempre dará o apoio necessário para esse fim. "Espero que os senhores, que bravamente ingressaram na carreira através do concurso público, que não foi fácil, estudem constantemente. Mesmo diante do cenário adverso temos que animar e prosseguir com nossos sonhos e ideais. Cada um de vocês, que estão em longínquos locais do Estado, poderá contar com este Tribunal".
O diretor geral do Tribunal, Nilson Bezerra, explicou a importância de se investir não só na estrutura física da Justiça Eleitoral, mas no seu material humano. "Nós, servidores, temos que evoluir ao longo da nossa vida funcional. A Instituição tem que capacitar o seu maior patrimônio, que não é a urna eletrônica, mas as pessoas que prestam os serviços". O TRE é um órgão prestador de serviços e o faz através de nós".
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