Retratar a natureza de maneira bela, frágil, colorida e cheia de sutilezas é a arte expressa pelo tatuador Guilherme Morais. A técnica usa traços finos e abandona o contorno tradicional da tatuagem, que faz o desenho no papel passar para o carbono e usar um produto para transferir o desenho na pele.
Com a nova tendência, que foi criada pela tatuadora da Ucrânia Rita Zolotukhina, Guilherme observou os vídeos e decidiu estrear esta semana em Cuiabá. No Brasil, nenhum tatuador se arriscou a seguir o novo modelo. Na Capital, duas clientes toparam o desafio e aprovaram o trabalho.
De acordo com Guilherme, o método é simples e traz o mesmo resultado definitivo que as técnicas mais antigas. A tatuagem botânica, nada mais é do que mergulhar as plantas que quer tatuar em uma tinta e cola-as diretamente na pele do cliente.
“Fica uma impressão perfeita e a técnica permite que todos os detalhes fiquem ilustrados na tatuagem. É simplesmente uma inspiração que faz com que as imagens tenham um aspecto mais orgânico”, detalhou.
Além das flores, o tatuador também afirmou que folhas e outros vegetais também podem ser escolhidos para colar na pele.
“O preço é o mesmo não muda. O mínimo é R$ 150. Mas, as tatuagens dependendo do trabalho pode chegar até R$ 10 mil”, frisou.
Antes de ser tatuador, Guilherme desenha em papeis e com um amigo passou a aprimorar as técnicas da tatuagem.
“Fui praticando e deu certo. Nunca fiz cursos, foi tudo na pratica. Aprendi tatuando as minhas duas pernas e foi dando certo”, contou.
Além da botânica, uma técnica que Guilherme também trouxe para a Capital foi à camuflagem de estrias, que chamou atenção do público feminino.
O procedimento pode ser aplicado em qualquer área do corpo, mas as mais procuradas são quadril, barriga e os seios.
“A gente usa a mesma pigmentação da tatuagem, só que monta uma cor de acordo com a pele do cliente. E a garantia é 100%, diferente dos procedimentos aplicados pelas clínicas de estéticas que não garantem um resultado tão satisfatório. A cada duas horas o procedimento custa R$ 500 reais. É uma ilusão de semiótica maravilhosa”, finalizou.
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