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Cidades Quarta-feira, 07 de Junho de 2017, 17:05 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Junho de 2017, 17h:05 - A | A

PODEM PARAR NA SEGUNDA-FEIRA

Sindicato dos motoristas rejeita proposta de empresas e mantém possibilidade de greve

CAMILLA ZENI

A possibilidade de greve nos transportes coletivos de Cuiabá e Várzea Grande continua. A decisão saiu na tarde desta quarta-feira (7) após reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Baixada Cuiabana (Sintrobac) e das empresas.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

onibus

 

Conforme informou o presidente do sindicato, Ledevino Conceição, as empresas chegaram à reunião com a proposta de 4% de reajuste, que corresponderia à inflação do período. No entanto, a oferta foi negada pela classe dos trabalhadores, que, além do reajuste no salário, solicitam aumento no valor repassado como benefícios.

 

A princípio, o Sintrobac propôs reajuste salarial de 15% além de uma implantação de plano de saúde para os trabalhadores, demanda, esta, que se prolonga há mais de 30 anos e nunca é atendida. A sugestão logo foi descartada pelos empresários, que alegaram falta de caixa para sustentar o aumento nas despesas.

 

Nesta quarta-feira, o Sindicato fez uma contraproposta às empresas, concordando com o reajuste de 4%, mas solicitando aumento irrisório nos valores de vale alimentação e no pagamento da comissão dos motoristas.

 

De acordo com o presidente do sindicato, atualmente, o valor do ticket de almoço é de R$130, e a comissão é de R$220. Eles pedem aumento para R$250 em ambos os benefícios.

 

A contraproposta foi recebida pelos representantes das empresas, mas nenhuma sinalização de acordo foi feita. “Agora o nosso maior impasse está sendo o aumento no ticket de alimentação, que as empresas se recusam a dar”, observou o presidente.

 

Caso aceitem a solicitação dos trabalhadores, o aumento real para cada motorista será de R$140 e R$120 para os demais colaboradores.

 

A classe dos trabalhadores deverá se reunir novamente na próxima sexta-feira (9) e, se até a data a empresa não sinalizar favoravelmente às solicitações dos motoristas, os profissionais que atuam no transporte público coletivo poderão anunciar greve.

 

“Se não chegarmos num acordo, a categoria pode votar favorável à greve na sexta, mas continua o ônibus normal até sábado. Como tem o prazo de comunicar e esperar 72 horas, a greve começa na segunda-feira”, pontuou o presidente.

 

Atualmente, o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande conta com 2.300 profissionais, dos quais 1.800 são motoristas. O salário é de R$ 2.180 para uma jornada de sete horas de trabalho.

 

Com a paralisação das atividades, pelo menos 300 mil pessoas ficariam prejudicadas sem o atendimento. A última greve da categoria foi deflagrada em maio de 2015 e duraram três dias. Na época, os motoristas pediam 11.12% de reajuste salarial e 10% para aqueles que trabalhavam no sistema do transporte.

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