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Cidades Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2017, 15:24 - A | A

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Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2017, 15h:24 - A | A

PRESOS QUE MANDAM

Sindicato denuncia ameaça de membros de facção contra agentes penitenciários

MAX AGUIAR

Presos da ala de segurança máxima da Cadeia Pública de Barra do Garças (500km) ameaçaram agentes penitenciários, caso eles não promovam a transferência de reeducandos que não pertençam a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). 

 

Site Semana7.com

cadeia pública de Barra do Garças

Presos pediram transferências da Cadeia Pública de Barra do Garças

Mediante a ameaça, os funcionários denunciaram o caso à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). A ocorrência foi oficializada em dezembro. 

 

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), os agentes receberam ligações de membros de uma facção criminosa, solicitando a transferência de detentos de uma facção rival, presos naquela cidade. Na ligação, o detento ameaça os servidores, caso a exigência não seja cumprida.

 

"Se você não tirar até quarta-feira, nós vamos começar a agir contra vocês e seus familiares. Se não acredita, paga pra vê (sic)", diz o trecho da ameaça apresentada aos agentes. 

 

Para o presidente do Sindispen-MT, João Batista, o motivo para esse tipo de ameaça é a superlotação não só em Barra do Garças, mas em presídios de todo país. 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

João Batista Pereira de Souza/SINDSPEN-MT

João Batista endossou que problemas nas cadeias começam com as superlotações

"Esse tipo de amaça não é de hoje que acontece. Porém, isso nos deixa em alerta no momento, principalmente por conta do momento que o país passa. A superlotação é o principal motivo para que isso aconteça" disse João Batista. 

 

Pela manhã, o novo secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel PM Airton Siqueira Júnior, disse que já mapeou os problemas e pretende conhecer de perto. "Vamos in loco nas cadeias de Mato Grosso e pedi, em reunião tanto com o governador, quanto com o ministro da Justiça, a construção de novas unidade penitenciárias. Não temos condições de receber mais presos. E essa questão de superlotação pode gerar mais conflito de presos com a sociedade e os servidores", disse o coronel.    

 

O setor de inteligência verificou e nega que houve ameaça.

 

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