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Cidades Terça-feira, 14 de Março de 2017, 09:30 - A | A

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Terça-feira, 14 de Março de 2017, 09h:30 - A | A

QUARTA-FEIRA

Sindicalista afirma que servidores irão protestar em Cuiabá contra Reforma da Previdência

GLAUCIA COLOGNESI

O coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Vagner de Oliveira, afirma que todos os órgãos vão parar nesta quarta-feira (15), por 24 horas, em protesto contra a PEC 287 da Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

manifestação do rga

 

Os servidores públicos cruzarão os braços e farão manifesto nas praças Ulisses Guimarães e Ipiranga, na capital. “A gente espera grande adesão dos servidores, profissionais da Saúde e Educação, agentes prisionais, servidores da área meio e trabalhadores rurais de Cuiabá vão aderir à paralisação nacional e todos vão pras ruas”, afirmou Vagner Oliveira.

 

A paralisação é organizada por várias entidades sindicais, centrais e confederações. Conforme Oliveira, essa paralisação nacional vai servir como primeiro ponto de alerta para os parlamentares sobre o desejo da população e a “Força das Ruas”. Segundo Oliveira, dos 9 deputados mato-grossenses, apenas um, Ságuas Moraes (PT), já se posicionou claramente contra a reforma. Os demais não definiram ou ainda não tiveram coragem de assumir posicionamento, sendo eles Adilton sachetti (PSB), Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), Fábio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Victório Galli (PSC), Valtenir Pereira (PMDB) e o suplente José Augusto da Silva Curvo, o Tampinha (PSD).

 

Oliveira avisa aos parlamentares: “Nós iremos de canto a canto deste estado fazer os esclarecimentos. Vamos apontar quem trair o trabalhador. Essa reforma é uma reforma financista, visa desmontar a Previdência pública e fomentar a previdência privada”. Segundo os sindicalistas, a reforma atenta contra direitos adquiridos conquistados com a Constituição Federal de 1988 e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 

Esta reforma está sendo chamada de “PEC da Morte”, porque a maioria dos brasileiros irão morrer sem conseguir se aposentar, pois ela aumenta, de 30 para 49 anos, o tempo mínimo de contribuição ininterrupta para a aposentadoria integral.  O sindicalista defende que antes de reformar a previdência, o Governo acabe com as isenções previdenciárias e combata as sonegações. Segundo ele, somente a rede Globo deve R$ 500 mil à previdência. Já em Mato Grosso, a empresa de ônibus TUT, falida, deve R$ 180 milhões. “Esses valores nunca foram executados. Como o governo deixa que uma empresa deva dez anos para a Previdência? Por que o agroexportador não paga previdência?  Por que ele é exonerado disso?”, questionou Oliveira.

 

PEC

Vagner Oliveira alerta que a reforma visa o desmonte da previdência pública e o fomento à previdência privada. Segundo ele, a PEC 287 determina que após essa reforma nacional, os estados, no ano seguinte, terão que criar previdências complementares. “E pasmem! Essas previdências complementares não precisarão ser geridas pelo poder público, podem ser geridas por fundos privados de previdência. Então injetaremos bilhões na previdência privada”, pontuou Vagner Oliveira.

 

Vagner de Oliveira rebate argumento do presidente da República Michel Temer. Conforme o presidente, quem se coloca contra a reforma defende os ricos, pois quem ganha salário-mínimo continuará recebendo salário-mínimo. Oliveira contesta. “76% dos benefícios previdenciários são abaixo do salário-mínimo, nisso ele tem razão. Mas esses que serão os mais prejudicados. Porque a PEC desvincula aposentadoria do salário-mínimo. Isso significa que se o mínimo tiver uma correção inflacionária ou incremento de 10% não significa que as aposentadorias também terão”, pontuou.

 

 

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