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Cidades Quarta-feira, 15 de Novembro de 2017, 17:08 - A | A

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Quarta-feira, 15 de Novembro de 2017, 17h:08 - A | A

PRIMEIRO DO BRASIL

Sesc Pantanal instala placas solares e se torna pioneiro com usina fotovoltaica

CAMILLA ZENI

O Serviço Social do Comércio (Sesc) ganhou mais um status por pioneirismo e inovação nesta segunda-feira (13), quando inaugurou, em Mato Grosso, sua primeira usina de energia solar. A usina fotovoltaica utiliza 1.260 painéis solares e precisou ser adaptada às condições do Pantanal.  

 

Alan Cosme/HiperNoticias

sesc pantanal/usina de energia solar

 Sesc Pantanal inaugura usina fotovoltaica em Poconé

Além de ser responsável pela maior Reserva Privada do Patrimônio Nacional (RPPN), a unidade agora se destaca com a utilização da fonte alternativa de energia em grande escala. O gerente de infraestrutura e responsável técnico pela construção da usina, Irineu Teódulo, destacou que um dos objetivos da nova empreitada é também a educação ambiental.

 

“É um empreendimento com objetivo de gerar energia por meio de um recurso abundante, que é o sol. Isso gera também educação ambiental, que é o principal motivo”, destacou. “Nós estamos dentro de uma estância ecológica. Então, é mostrar para as pessoas que pequenas atitudes fazem a diferença no dia a dia. Nós temos um planeta só e a demanda por energia é cada vez mais crescente”, finalizou.

 

A unidade do Sesc Pantanal foi escolhida para ser pioneira com o projeto devido sua importante localização, por ser o maior ecológico das unidades. No entanto, para garantir o funcionamento da usina no local, foi necessário adaptá-las às condições do bioma, como respeitar o curso das águas, o que foi um um desafio para os técnicos.

 

De acordo com o responsável técnico, a ideia do Sesc é implementar a usina fotovoltaica em mais unidades espalhadas pelo Brasil, a fim de garantir maior sustentabilidade para a rede Sesc. A supervisora do Sesc Pantanal, Christiane Caetano, destacou que, hoje, o Sesc já atua de maneira sustentável por meio da reutilização de água e diminuição considerável de utilização de materiais plásticos

 

Inspiração indígena

Responsável pelo projeto da usina, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), doutor José Afonso Botura Portocarrero, combinou a inovação tecnológica com a tradicional habitação indígena, que tem sido seu objeto de estudo há anos.

 

“A possibilidade de usar esse recurso indígena aqui foi interessante, misturando com a tecnologia de ponta o desenho ancestral, da nossa raíz”, comentou. “Essa mistura transmite um recado de que a gente tem que prestar atenção no que está mais perto da gente e que é possível que isso se torne globalizado”.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

sesc pantanal/usina de energia solar

 Arquiteto João Afonso Portocarrero destaca desafios do projeto

Para o professor, a inovação também foi desafiadora. “Eles tinham prazo, a tecnologia solar já estava aí e havia a necessidade de fazer a implantação sem alterar o regime de águas aqui do Pantanal”, explicou. Ao todo, os responsáveis projetaram a usina em quatro meses, tempo menor que o prazo estipulado.

 

Investimento e capacidade

Para construir a nova fonte de energia limpa, o Sesc investiu R$5,2 milhões, sendo distribuídos em R$2,9 milhões para a instalação da usina, além de R$2,3 milhões para a montagem de estrutura.

 

A usina utiliza estrutura metálica de aço corten, importado de Luxemburgo - material escolhido por ser mais resistente à corrosão, e 1.260 painéis solares, que, juntos, têm capacidade de 327,6 kW/p. Ao todo, a produção mensal é de 39.639,6 kWh/mês, o suficiente para suprir 60% das necessidades do hotel Sesc Porto Cercado, onde foi instalada.

 

A unidade funciona pelo regime de compensação, sendo que toda a energia produzida no local é enviada à central da Energisa - empresa responsável pela distribuição em Mato Grosso.

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