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Cidades Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016, 14:44 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016, 14h:44 - A | A

CORRUPÇÃO

Servidores recebiam entre R$ 50 e R$ 100 para fraudar vistorias em veículos

MAX AGUIAR

Alan Cosme/HiperNoticias

delegado luiz henrique

Delegado Luiz Henrique Damasceno disse que os envolvidos recebiam R$ 50 pelas fraudes

Em coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (10), os policiais civis que trabalharam na operação “Hidra de Lerna”, deflagrada para combater crime de corrupção em duas agências do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran), confirmaram que os servidores envolvidos em fraudes receberam de maneira ilícita de R$ 50 a R$ 100 para facilitar vistorias nas Ciretrans.

 

"O dinheiro que eles pegaram não eram grandes fortunas, porém são crimes de corrupção que se deixar rolar prejudica todos que pagam em dias seus impostos. Eles pegavam o dinheiro e liberavam da vistoria de carros com parabrisas trincados, pneus carecas, lanternas quebradas e outras coisas que não passavam em uma vistoria séria. Flagramos essas situações e por isso acabamos com esse esquema", disse o delegado Luis Henrique Damasceno do setor de inteligência da Polícia Civil.

 

Desde as primeiras horas desta quinta, os 160 policiais cumpriram 48 mandados, sendo 15 de prisões, 15 de busca e apreensões e mais 18 conduções coercitivas. As quadrilhas agiam em Nossa Senhora do Livramento e Várzea Grande. Todos os envolvidos foram trazidos para Cuiabá e após depoimento os 15 investigados seguirão para unidades prisionais da cidade. 

 

Segundo o delegado, por 30 dias houve acompanhamento do trabalho fraudulento em Livramento. Em duas garagens eram aproximadamente 10 carros vistoriados, por dia, todos os veículos estavam com defeitos. "Os despachantes eram líderes das quadrilhas. Eles influenciavam os servidores, inclusive, um dos despachantes era marido de uma funcionária da Ciretran de Livramento. Ela agilizava a situação de fraude. Ela também foi presa", comentou o delegado.

 

Em casos de carros que possuiam multas, o grupo possuia ajuda de um servidor da Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob). Esse servidor usava a influência dentro de seu cargo e desmarcava a multa, fazendo aparecer como se o carro estivesse limpo e pronto para a venda. "Conseguimos ligar todos esses pontos e por isso descubrimos que um servidor da Semob retirava as multas de carros que estavam para ser vendidos. Isso tudo sob a influência de um despachante, que para se beneficiar usava esse tipo de corrupção", detalhou o delegado.

 

A Operação “Hidra de Lerna” ganhou esse nome por conta do animal da mitologia grega, com corpo de dragão e nove cabeças de serpentes, hálito venenoso e que se regenerava. Ela foi desencadeada depois de investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva) e do Núcleo de Inteligência da Regional de Cuiabá. 

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Luciano 11/11/2016

E os delgados que sabem de esquema maiores e não falam nada. Tem algum procedimento contra eles

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