Servidores da Caixa Econômica Federal (CEF) e membros do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (SEEB) realizam protesto em frente a Agência Paiaguás, na rua Barão de Melgaço, em Cuiabá, a partir das 10 horas desta quinta-feira (12). A ação é por melhores condições de trabalho e a manutenção da Caixa 100% estatal, além de celebrar os 156 anos de fundação do banco.
Os atendimentos serão mantidos normalmente no interior da agência e fora dela os manifestantes estarão servindo bolo à população que passar pelo local, distribuindo panfletos informativos e esclarecendo à comunidade sobre o impacto da venda de ações da Caixa.
“São 156 anos de luta e de conquistas que se misturam a história do Brasil. Não podemos permitir que uma empresa que é 100% pública seja entregue aos barões do capital. A Caixa não depende do governo para existir e o valor que querem arrecadar com a venda de 25% das ações do banco e quase o mesmo valor que a Caixa repassou ao governo”, diz o diretor do sindicato Luiz Edwiges, que é servidor da Caixa.
Conforme o diretor, é esperada a arrecadação de R$ 22 bilhões com a vendas das ações, no entanto o valor é compatível com o que o banco tem repassado ao governo nos últimos anos, com montante que chega a R$ 20 bilhões.
“A Caixa promove todas as ações sociais do governo. Todas as cidades querem ter uma agência da caixa, mas isso não é possível. O que deveria ser feito é melhorar o atendimento e o serviço oferecido ao correntista e manter o banco 100% público”, ressalta.
Além de protestar contra a privatização, a classe quer também a contratação de mais servidores para as agências. Conforme o sindicato, há aprovados no concurso de 2014 que ainda não foram chamados e de 2014 para cá cerca de 10 mil trabalhadores foram desligados da CEF. Eles também são contra a o Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) e de Demissão Voluntária (PDV).
De acordo com a assessoria do SEEB, com a saída de mais de 3 mil bancários que aderiram ao PAA, o quadro de pessoal que era de 101 mil no início do ano de 2015, hoje, não chega a 95 mil. Em contrapartida, o número de correntistas cresceu, ultrapassando os 80 milhões em todo o país.
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