A população de Mato Grosso foi comunicada, nesta quarta-feira (16), da decisão do recém-empossado governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, que trata do decreto de estado de calamidade pública, motivado pela crise financeira do caixa estadual. Todavia, Mato Grosso fechou o ano de 2018 com o 4º melhor Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que significa uma crescente na arrecadação do Estado. Por meio do decreto, o governo aplicará a estratégia de contenção de investimentos semelhante à utilizada pelo Estado do Rio de Janeiro, em 2016.
O anúncio foi recebido com preocupação, principalmente pelos servidores públicos, que estão exigindo respeito aos direitos de recebimento de salários atrasados e 13°; o grupo estuda a realização de um greve unificada. Para os servidores, assim como no governo passado, a atual gestão não dará a atenção necessária aos trabalhadores.
“A fala do governador me parece uma retaliação de direitos, já que o decreto preve a flexibilização de algumas regras. Dentre elas, o Estado de Calamidade, que possibilita temporariamente ao estado que fique livre de cumprir prazos de controle de despesas com pessoal”, lembra o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
Segundo Pereira, os governos em Mato Grosso mudam, mas a "lamentação oficial é a mesma". E continuará assim, caso os gestores não se comprometerem com a sociedade e ampliem os investimentos. “A tendência é ficar ainda pior se permanecer o mesmo dinheiro para manter uma população que se multiplica. Isso que é calamidade e foi decretada pelo governo estadual, quando aprovou a Emenda Constitucional n° 81”, ressaltou.
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