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Cidades Domingo, 01 de Outubro de 2017, 08:15 - A | A

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Domingo, 01 de Outubro de 2017, 08h:15 - A | A

PRECONCEITO ENRAIZADO

Ser homossexual é mais difícil que ser deficiente, afirmam LGBTs

CAMILLA ZENI

“Ninguém mata cadeirante“. Foi assim que respondeu ao questionamento do HiperNotícias a professora Josiane Marcondes. Coordenadora do coletivo Mães pela Diversidade e mãe de duas homossexuais, ela ressaltou a dificuldade da luta contra o preconceito e a busca pelos direitos iguais.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

parada da diversidade sexual

 

O coletivo existe há cinco anos em São Paulo e, em Mato Grosso, chegou em 2015. Na última sexta-feira (22), Josiane participou da 15ª Parada da Diversidade e ressaltou que ainda há muita conquista por vir. “Lutamos contra o preconceito sobre os nossos filhos e pelos direitos deles que são negados. Não queremos nenhum direito a mais e nenhum direito a menos que os filhos heterossexuais têm”, destacou.

 

Machucada, ela percorreu as ruas de Cuiabá em uma cadeira de rodas. O HiperNotícias a questionou, então, sobre a dificuldade vivida com a lesão momentânea. Seria mais difícil ser deficiente ou homossexual? “Ninguém mata cadeirante por ser cadeirante”, respondeu de pronto.

 

A travesti Adriana Liário, de 32 anos, presidente do Grupo de Apoio à Travesti e Transexuais de Rondonópolis, também manifestou ao sobre a dificuldade vivida. Ela, que amputou um dos braços em 2005 após uma injeção mal aplicada, destacou que o maior preconceito ainda é em relação a sua identidade sexual.

 

“Quando sofri o acidente, eu fiquei muito depressiva. Não sabia para onde ir, onde viver. Minha família falou que se eu quisesse voltar para casa, então, eu teria que ser homem. E isso não tinha mais jeito, não existe como eu ser homem”, desabafou.

 

Além da dificuldade de aceitação de algumas famílias, a sociedade também se divide em relação ao grupo LGBT, sendo que alguns casos de intolerância chegam a terminar em assassinatos.

 

Mato Grosso já registrou 11 assassinatos de travesti em 2017 e nenhum teve solução. Adriana, que era amiga próxima de cinco das vítimas, subiu no Trio Elétrico diante do público da Parada para cobrar ação da Justiça. No palco, ela lembrou das cinco amigas e compartilhou um dos momentos traumáticos que viveu, quando soube da morte de sua colega de quarto Tabata Brandão, assassinada em 25 de junho.

 

Políticas públicas 

Os assassinatos, as dificuldades de aceitação e a falta de políticas públicas pelo Estado, que assegurem os direitos da classe LGBT, foram as pautas da Parada, cujo tema foi “Estado Laico e Cidadania: direito de todas e todos”.

 

“É direito de todos e todas fazerem esse enfrentamento e pontuar o quanto é prejudicial para a população como um todo, mas principalmente para a LGBT, quando alguma religião passa a ser lei ou fundamentar qualquer lei”, pontuou o presidente do grupo Livre Mente, Gabriel Henrique Figueiredo. “A gente tem visto várias políticas públicas não sendo implantadas, e, mais do que isso, políticas públicas que foram implantadas ao longo dos últimos anos sendo retiradas. Isso nos preocupa”.

 

Na última sexta, quase oito mil pessoas estiveram na passeata, conforme os organizadores. À noite, na concentração na Orla do Porto, o número passou de 30 mil pessoas.

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Camilla Zeni/HiperNoticias

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Camilla Zeni/HiperNotícias

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Comente esta notícia

Davi 01/10/2017

Nossa fazem de tudo pra aparecer, como se alguém atualmente estivesse preocupado com a sexualidade alheia. A população só não quer erotização precoce de crianças e adolescentes nas escolas a pretexto de suposta defesa de direitos. Quer saber o que é ser deficiente corte uma perna, ampute um braço. Absurdo!

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Benedito costa 01/10/2017

A comparaçao feita pelos homessexuais é no minimo esdruxulas. Ocorre que a sociedade nao consegue assimilar a ideia que eles defendem. Isso necessariamente nao pode ser ponto de conflito entre onque eles defendem e o que a sociedade pensa. Cada um age dentro de seus limites toleraveis. Os homossexuais e segmentos do genero, querem a qualquer custo que a sociedade aceita o modo que els agem e vivem. Ninguem e obrigado a aceitarnisso ou aquilo, cada qual no seu quadrado e a vida segue. Tem coisa mais importante a discutir.

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2 comentários

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