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Cidades Sexta-feira, 22 de Setembro de 2017, 09:18 - A | A

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Sexta-feira, 22 de Setembro de 2017, 09h:18 - A | A

SETEMBRO AMARELO

Secretaria de Saúde pontua ações de combate ao suicídio em Cuiabá

REDAÇÃO

Os índices do suicídio estão cada vez mais altos. Dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que no Brasil ocorram 12 mil suicídios por ano. No mundo, são mais de 800 mil ocorrências. Os dados mostram que a cada 40 segundos uma morte por suicídio. Em Cuiabá, os índices também preocupam, até agosto deste ano, 15 pessoas deram fim a própria vida e de janeiro a julho de 2017 outras 11 tentaram se suicidar. 

 

Reprodução

suicídio

 

Para marcar o Setembro Amarelo - mês dedicado a prevenção ao suicídio -, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) promoverá rodas de conversas na Policlínica do bairro Planalto, na próxima sexta-feira (29).  O objetivo da ação que leva o slogan, ‘Suicídio, falar é a melhor opção’, é combater o tabu em torno, orientar a população quanto às causas e como identificar os sinais suicidas em amigos e familiares.

 

A secretária de Saúde do Município, Elizeth Lúcia de Araújo, explicou que além desse ato, o Sistema Único de Saúde da Capital disponibiliza nove pontos de atendimentos e diversas ações que oferecerem suporte tanto às pessoas com intenções suicidas já identificadas, quanto às com problemas psicológicos que se não cuidados e podem evoluir para o ato.

 

Dentre os locais, ressaltados pela gestora, estão as Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) Morada do Ouro e Sul, no bairro Pascoal Ramos e a Policlínica Pedra 90, todas para atendimentos emergenciais 24 horas. Também oferecem atendimentos, as Policlínicas do Verdão, Planalto, Coxipó e os Centros de Atenção Psicossocial CAPS I, CAPS II, CAPS AD II Infanto-Juvenil e o Ambulatório de Atendimento Mental situado no Centro de Especialidades Médicas (Cem).

 

“Estamos preparados para oferecer atendimento acolhedor a estes pacientes. Nossa estrutura vai desde profissionais qualificados nestas unidades que oferecem conforto e segurança nesse momento difícil onde a vida precisa ser  valorizada. Além disso, já estamos com projetos de ampliação dessa rede com a construção de novas unidades e parcerias. Nosso objetivo é oferecer atendimentos ainda mais humanizados para essas pessoas que precisam tanto do nosso cuidado”, revelou.

 

CAUSAS E SINAIS SUICIDAS

 

A psicóloga Alessandra Siqueira conta que a tentativa de suicídio é um problema de saúde pública que normalmente está associado a fatores como depressão, uso de drogas e ainda às questões interpessoais - violência sexual, abusos, violência doméstica e bullying. “Esses fatores interferem na saúde mental da pessoa, culminando em depressão profunda. Este é um sintoma da doença que se não tratado pode levar ao ato”, frisou.

 

Ela também alerta que a decisão concreta de tirar a própria vida geralmente ocorre em um processo cauteloso. Dessa forma, também é importante observar mudanças bruscas de comportamento, atitude e aparência. “Dentre as mais comuns estão o afastamento ou isolamento social, dificuldades de relacionamento e integração na família ou no grupo, não quer mais ir à escola ou trabalhar, desinteresse por atividades rotineiras, aumento no consumo de álcool, drogas ou fármacos, apatia pouco usual, letargia, falta de apetite, desfazer de objetos aparentemente de valor sentimental e ainda despedidas fora do contexto”, completou a psicóloga.

 

A coordenadora de Saúde Mental do Município, Darci Silva Carvalho, orienta que a melhor maneira de descobrir se uma pessoa tem pensamentos suicidas é perguntando a ela. “Será mais fácil se você chegar a esta questão gradualmente. Desde o início tente estabelecer um vínculo que garanta a confiança e a colaboração da pessoa, pois este pode ser um momento em que ele se encontra enfraquecida, hostil e nem sempre está disposto a colaborar. Respeite a condição emocional e a situação de vida que o levou a pensar em suicídio, sem julgamento moral, em uma atitude de acolhimento. Lembre-se que isso pode salvar a vida dela”, frisou a coordenadora.

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