O município de Santo Antônio do Leverger (34 km ao Sul de Cuiabá) decretou, nesta quarta-feira (22), estado de emergência e calamidade pública devido ao transbordamento do Rio Mutum, na região de comunidades distantes da sede como Baía de São João e Lambarí.
Reprodução
Rio Mutum transborda e estradas de acesso a comunidades rurais de Santo Antônio do Leverger viram rio.
As estradas de acessoàs comunidades viraram rios. Cerca de 200 famílias ficaram ilhadas, incluindo duas aldeias indígenas, a Gomes Carneiro e Galdino Pimentel. As estradas de acesso a essas residências estão intrafegáveis, sete pontes foram destruídas e nada passa, nem caminhão, nem carro, nem moto. O transbordamento do rio, por conta das chuvas intensas, vem ocorrendo desde o último sábado (18).
Segundo a Prefeitura, por meio de sua assessoria de imprensa, a comunicação com as famílias ilhadas só vem ocorrendo via telefone. Ainda conforme a assessoria, a água não chegou nas casas. Apenas nas estradas de acesso, contudo a situação geral ainda está sendo levantada.
As Defesas Civil de Mato Grosso e de Brasília foram para o local averiguar o tamanho do estrago, se há algum outro caminho alternativo que dê acesso terrestre às comunidades isoladas. Eles também vão avaliar se há perigoso de maiores prejuízos e necessidade de retirada das famílias do local e se é imprescindível que o Governo Federal envie recursos para dar assistência a essas famílias com alimentos, transporte e tudo que necessitarem.
Cuiabá
Apesar de não chegar a este estado de emergência, a capital também sofre com as chuvas. Nesta semana, diversas pontes na região rural de Rio dos Couros, Raizama, Farturinha, Santo Antônio e Comunidade dos Médicos tiveram as cabeceiras destruídas e arrastadas pela água, na noite do último domingo (19). Famílias também ficaram isoladas e crianças não conseguiram chegar à escola. A Defesa Civil do município trabalha na recuperação das pontes jogando pedras e colocando pranchas por cima delas para refazer as cabeceiras das pontes e retomar o tráfego por lá.
A situação chegou até mesmo a área urbana. A ponte Benedita Figueiredo, na avenida Engenheiro Quidauguro, que liga a região da Beira Rio ao bairro Coophema, também sofreu desbarrancamento próximo a suas cabeceiras e não chegou a cair, mas está interdita pela Defesa Civil a mais de um mês sob risco de acidentes.
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Cleber Ourives de Figueiredo 22/03/2017
Achei um tempo muito longo, que foi estipulado para reforma da ponte Benedito Figueiredo, na região da Beira Rio ao Bairro Coophema; visto que 01 ano é muito tempo para uma reforma, porque não se faz em 120 dias? A partir do mês de abril o tempo vai se firmar, e ai poderia ser de abril a julho/17 o tempo necessário para reforma e desafogar o trânsito, que está um sufoco na região do Coxipó.
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