A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professora Myrian Serra, foi eleita e empossada como integrante de nova diretoria da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O pleito ocorreu em Natal (RN).
Anastácia Vaz
Nova diretoria da Associação
“Aceitei participar desse desafio porque entendo ser uma oportunidade para contribuir com a nossa Associação Nacional e, ao mesmo tempo, buscar mais possibilidades de parcerias e investimentos para a UFMT”, destacou a professora Myrian Serra, que exercerá mandato até julho de 2018, integrando a equipe presidida pelo reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), professor Emmanuel Tourinho, que também conta com a participação dos professores José Arimathéia Lopes, Rui Oppermann e José Roberto Scolforo, reitores das Universidade Federais do Piauí (UFPI), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Lavras (UFLA), respectivamente.
No Brasil contemporâneo, de crise política e econômica, de supressão de direitos, de fragilidade das instituições, de corte destinados à educação, ciência e tecnologia e de distanciamento entre a agenda política e os interesses da sociedade, o sistema público de universidades federais tem um papel fundamental a desempenhar, como protagonista no debate sobre o futuro do país, integrando-se aos setores da sociedade que mantém uma agenda de lutas por direitos, por inclusão e por cidadania.
Neste sentido, a nova diretoria da Andifes deve contemplar, dentre outros pontos, a defesa firme do sistema de universidades públicas federais, de sua autonomia e de sua capacidade de responder às demandas da sociedade; o diálogo interno para a construção de consensos quanto a atuação da Andifes no debate nacional; o diálogo com os interlocutores institucionais, em favor do desenvolvimento pleno das universidades públicas; o diálogo com entidades parceiras no meio acadêmico, científico e na sociedade, comprometidas com a educação pública, gratuita e de qualidade.
É meta da diretoria, também, a construção, em conjunto com essas entidades, incluindo Conselho Nacional dos Institutos Federais de Educação (Conifes), Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), União Nacional dos Estudantes (UNE), Associação Nacional de Pós-Graduandos (Anpg) e Academia Brasileira de Ciências (ABC), de estratégias e ações em defesa do sistema de universidades públicas federais, respeitando e preservando o papel de cada um; a liberação integral do orçamento do sistema de universidades federais para 2017 e a revisão do orçamento para 2018; a consolidação do projeto de expansão ainda em andamento e o cumprimento dos investimentos previstos e a expansão do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) para garantir políticas de assistência estudantil mais amplas e compatíveis com o perfil atual do corpo discente das universidades públicas federais; a luta pela recriação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a interlocução com os órgãos de controle – Advocacia Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU) afirmando a autonomia das universidades públicas federais.
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