Cerca de 3.400 caminhoneiros estão parados em protesto quanto ao baixo valor pago pelo frete dos grãos. A manifestação que teve início nesta sexta-feira (13) deve seguir por tempo indeterminado até que haja acordo entre caminhoneiros e empresas do comércio de grãos.
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Ficaremos parados até que as tradings conversem com a gente e tivermos um acordo para reajuste do valor do frete que está muito defasado”, explicou Roberto Cosa, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Carga (Sindcam). Tradings são as empresas que comercializam os produtos e pagam pelo transporte.
Em Mato Grosso os motoristas estão parados em dois trechos da BR 364, entre Cuiabá e Rondonópolis, também em Sinop e Comodoro. No país há protestos na Bahia e no Paraná.
Os trabalhadores querem a provação do Projeto de Lei 528, que determina o preço mínimo para o valor do frete e também a implantação de uma nova politica de preços ainda para a safra deste ano.
Roberto Costa frisa que nos últimos meses houve dois reajustes no preço do combustível, mas nenhuma alteração no valor do frete cobrado pelos transporte de grãos
O PL 528 está tramitando na Câmara do Deputados e aguarda a analise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC ) para a qual foi encaminhado em dezembro passado.
Apenas caminhões graneleiros estão parados. Os demais veículos trafegam normalmente e não há prejuízos quanto ao fluxo do trânsito devido ao protesto.
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