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Cidades Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017, 15:14 - A | A

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Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017, 15h:14 - A | A

VAI RECORRER

Professor que teria filmado aluna em banheiro da UFMT é demitido em Rondonópolis

CAMILLA ZENI

O professor Marcondes Alves Barbosa da Silva, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis (distante cerca de 212 km de Cuiabá), acusado de ter filmado uma aluna no banheiro da instituição, foi desligado do quadro de funcionários. A demissão é uma resposta ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) movido contra ele.

 

Divulgação

UFMT rondonopolis

 

Embora o PAD corra em sigilo, a UFMT confirmou o desligamento do profissional. Conforme a universidade cumpriu medidas legais, mas garante o direito ao professor de recorrer da decisão. Ao site G1, ele tornou a afirmar que a acusação não é verdadeira e que irá procurar seus direitos, pois não há provas sobre a denúncia da estudante.

 

O caso em questão é referente a denúncia de uma aluna, apresentada em setembro de 2016. Na época,  a estudante procurou a delegacia para relatar o caso. Ela informou que foi ao banheiro da instituição, entrou no box, tirou a roupa e notou um aparelho celular por baixo da porta. Com isso, ela saiu do banheiro, mas não encontrou ninguém.

 

A identidade do professor foi descoberta quando a menina, indignada com a situação, ficou do lado de fora do banheiro por diversos minutos esperando a pessoa sair. Segundo ela, de dentro do cômodo saiu o discente, utilizando o aparelho celular.

 

Conforme relatou à polícia, ela chegou a confrontar o professor e pedir que ele apagasse as imagens. Ele também teria confessado a ação e apagado as fotos. No entanto, alegou se tratar de uma doença. Ainda assim, ela levou a denúncia para a polícia e registrou a ocorrência. Já na delegacia, no entanto, o discente não confirmou a versão da estudante.

 

Na época, algumas alunas protestaram contra a ação do professor, utilizando cartazes e tapando suas bocas de vermelho com dizeres “o silêncio aterroriza”, como símbolo da luta pelo respeito às mulheres.

 

Além do processo administrativo, há uma ação movida na Justiça de Rondonópolis, que já promoveu audiência entre as partes.

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