A foto do professor Dimas Antonio da Silva, em frente a uma placa pedindo livros, viralizou nas redes sociais após ele ser flagrado no saguão de um shopping de Cuiabá. O educador trava uma batalha solitária para manter vivo o projeto de Leitura Assistida na Escola Estadual Ulisses Cuiabano, no Parque Cuiabá. Para seguir com a atividade ele precisa arrecadar mais 800 exemplares.
O projeto existe desde 2017, porém segue de forma precária pela falta de obras paradidáticas para atender aos alunos que estudam entre o sétimo ano do ensino fundamental e o ensino médio. Existe uma lista de livros principais dos quais a escola precisa, porém todo exemplar da literatura brasileira e estrangeira é bem-vindo.
“Percebemos que muitos alunos saíam do ensino médio sem saber ler. Isso os prejudicava muito nas redações do vestibular e também nas demais questões, pois não conseguem ler e compreender a leitura. Por isso criamos a leitura assistidas, na qual o professor acompanha os estudantes na atividade”, explica o diretor.
Conforme Dimas Antonio, são necessários pelo menos 30 livros iguais para desenvolver a atividade com as turmas de estudantes. A escola não tem dinheiro para adquirir o material e esse tipo de livro não é fornecido pelo governo federal.
“A gente está fazendo como pode para adquirir os livros, fui ao shopping, mas me mandaram sair de lá. Fui na Assembleia Legislativa, mas também não consegui muitas doações”, conta o professor.
As pessoas que tiverem doações as fazer podem entregá-las na sede da escola ou entrar em contato com a direção pelo telefone (65) 9 9925 5423.
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