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Cidades Quarta-feira, 22 de Março de 2017, 17:30 - A | A

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Quarta-feira, 22 de Março de 2017, 17h:30 - A | A

CARNE FORTE

Presidente de bares e restaurantes de Cuiabá afirma selo de qualidade na carne bovina

RAYANE ALVES

O presidente do Sindicato dos Empregados Com Bares, Restaurantes e Similares (Sindecombares), Francisco Chaves, afirmou que os frigoríficos de Mato Grosso atestam qualidade da carne produzida no estado. Em visita no Frigosul LTDA na manhã desta quarta-feira (22), o representante contou que as empresas tem um setor exclusivo do Serviço de Inspeção Federal, conhecido mundialmente pela sigla S.I.F, vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA, responsável por assegurar a qualidade de produtos de origem animal comestíveis.  

 

Alan Cosme/HiperNoticias

frigosul

 

“O SIF atesta a sanidade do animal. Essa marca de qualidade acompanha o setor mais de 100 anos e todas as empresas que são credenciadas podem exportar para mais de 150 países. Nós já tínhamos essa precaução em visitar nossas linhas de produção. Agora, mais do que nunca precisamos acompanhar de perto a proteína mais consumida pelos brasileiros. E, Mato Grosso sem dúvida presta serviço de qualidade”, afirmou.

 

A visita ao frigorífico foi para acompanhar o processo de abate e industrialização da carne bovina, em Cuiabá, e faz parte da campanha #NossaCarneéForte, que tem por objetivo fortalecer e atestar a qualidade do produto do estado.

 

A preocupação em mostrar o selo de qualidade acontece desde a última sexta-feira (17), quando a Polícia Federal desmontou um esquema  que envolvia funcionários do Ministério da Agricultura em Goiás, Minas Gerais e Paraná, que recebiam propina para liberar carne para comercialização sem a fiscalização adequada.

 

Para o presidente, essa ação irá ajudar fortalecer o mercado e principalmente os brasileiros que ficaram com receio de consumir o produto depois do escândalo divulgado.

 

Já o presidente do Sindicato Rural, Jorge Pires, comentou que a operação ‘Carne Fraca’ provocou transtorno no setor. Inclusive, algumas indústrias de Mato Grosso suspenderam o trabalho de abate até a próxima sexta-feira (24), o que na verdade pode contribuir para um impacto maior na economia e na pecuária.

Alan Cosme/HiperNoticias

frigosul

 

“Mais de 90% das indústrias frigoríficas do Brasil mantém a higiene e organização que muitos hospitais e Prontos-Socorros espalhados pelo Brasil não tem. Então é fato que a carne não vai retroceder, porque nos melhores momentos da nossa vida a carne nos acompanha. Independente se é um aniversário ou casamento. Temos certeza que essa crise vai passar logo apesar de não sabermos o impacto nas vendas que tivemos”, estimou.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

frigosul

 

Abate

Em Mato Grosso, 500 mil cabeças de gado são levadas para abate mensalmente. Por ano, o número chega nos seis milhões de cabeças.

 

“Três dias parados teremos uma representatividade muito grande. Porém, nós apoiamos a fiscalização para que as empresas que não prestam segurança alimentar em prol de benefícios próprios, sejam retiradas de mercado”, concluiu Pires.

 

Esquema

A corrupção desbarata pela operação Carne Fraca também envolveu funcionários de pelo menos 21 frigoríficos. Entre as empresas investigadas estão: BRF - Brasil Foods S.A. (dona de marcas como Sadia e Perdigão), Dagranja Agroindustrial Ltda./Dagranja S/A Agroindustrial, Seara Alimentos Ltda, entre outras.

 

As irregularidades vão desde excesso de água para aumentar o peso dos produtos quanto uso de produtos químicos para mascarar carne vencida. 

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