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Cidades Domingo, 16 de Outubro de 2016, 14:51 - A | A

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Domingo, 16 de Outubro de 2016, 14h:51 - A | A

FALTA DE INFORMAÇÃO

Preconceito com produtos religiosos persiste por gerações

RAYANE ALVES

A intolerância religiosa e os preconceitos em relações as religiões afro-brasileiras permanecem nos dias atuais. Mas, na verdade tudo pode ter uma semelhança com o juízo que foi preconcebido nas gerações passadas e foram transmitidas de pais para filhos de uma forma negativa.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

a baianinha

 

O kardecista William Senna, que é proprietário da loja ‘A Baianinha’ inaugurada há 47 anos no bairro Porto, uma das mais tradicionais de cuiabá,  acredita que isso ainda acontece pela desinformação.

 

Na avaliação dele, a sociedade de um modo geral deveria pesquisar ou até mesmo buscar entender o que as outras pessoas cultuam para não julgar mal.

 

Na loja, os clientes encontram desde defumadores a artigos de vudu. O produto mais vendido são as velas, que são fabricadas no próprio estabelecimento.

 

“Nós atendemos e conhecemos pessoas de todos os níveis sociais. Porém, a maioria delas tem mania de rotular que a umbanda e o candomblé são coisas de pobre. Mas, na verdade é uma religião onde se cultua a paz e a caridade. O que muda é a religião, mas o Deus é um só”, afirmou.

 

Todos os clientes são atendidos com o sorriso no rosto tanto por William quanto pela filha dele Esthefane Senna. Os clientes chegam com a receita pronta e os pedidos são passados em uma relação bem distante entre comerciante e cliente.

Alan Cosme/HiperNoticias

a baianinha

 

“Existem pessoas que exploram esse comércio. Mas, nós não compactuamos com isso, assim como não concordamos com algumas coisas que vendemos. Porém, faz parte do setor. Logicamente sabemos para que será usado. No entanto, tudo fica a critério de cada um se vai fazer o bem ou o mal. A consciência que deverá julgar os atos. Porém, já adianto que essa prática maldosa não faz parte da umbanda é outra linha que envolve a magia e o vudu”, afirmou.

 

Quando começou no ramo, William contou a reportagem do HiperNotícias que achava meio estranho quando ia atender os clientes. Durante os anos, ele acabou entendendo como funcionava e passou atuar no mercado normalmente. Hoje com poucas lojas do segmento, ele define que ‘A Baianinha’ já é sinônimo de apetrechos religiosos.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

a baianinha

 

INAUGURAÇÃO

A loja foi inaugurada no dia 20 de janeiro de 1969. No começo dona Euridice (Baianinha), hoje com 82 anos, começou com bazar. Com o tempo, o comércio foi agregando também roupas, aviamentos, pesca e artigos religiosos.

 

Ao perceber, que um dos produtos mais vendidos era a vela, Baianinha resolveu se especializar no ramo. E, há 13 anos, a família Senna fabrica todas as velas vendidas no comércio da família.

 

“A crise por enquanto ainda não bateu em nossa porta. Acredito que nossa especialidade possa ser o diferencial. Os clientes fiéis também ajudam a garantir nosso espaço”, frisou.

 

PRIMEIROS PRODUTOS

Os primeiros produtos vieram com a necessidade pelo fato de que a Capital não tinha loja do ramo que atendia a demanda. A ideia começou depois que um amigo de Baianinha foi visitar o local e falou que estava carregado.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

a baianinha

 

“Esse amigo de mamãe era espírita. Ele falou que o ambiente era pesado e precisava de uma sessão de descarrego. E, foi assim ela trouxe produtos para loja e já trouxe a mais para começar a vender. Foi uma visão empreendedora que ela teve apenas com a quarta série e hoje somos a loja mais tradicional de produtos religiosos”, concluiu.

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Álbum de fotos

Alan Cosme/HiperNoticias

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Gilston 16/10/2016

Não é preconceito as imagens não e também não é intolerância religiosa, e sim obediência o que está na bíblia sagrada nos livros de " Isaías cap 42, vers 17, e no cap 44 versículo 9,10,13,17,18. E também ao Salmo 115 versículo 17, que diz " os mortos não love o Senhor " O povo tanto católico como os evangélicos, estão lendo mais a bíblia sagrada, que é uma só bíblia. Falo por mim, e minha família. Nos já tivemos estas imagens dentro de casa.

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