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Cidades Quinta-feira, 02 de Junho de 2016, 15:14 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Junho de 2016, 15h:14 - A | A

PROTESTO OU FARRA?

Pais denunciam uso de drogas, bebidas e sexo em escolas ocupadas

REDAÇÃO

A Secretaria de Estado Educação, Esporte e Lazer (Seduc) vem recebendo diversas denúncias de pais, educadores e vizinhos de colégios invadidos, por estudantes, universitários e sindicalistas, relatando o uso de drogas, bebidas alcoólicas e atos libidinosos sendo realizados por adolescentes e adultos no interior das unidades.

 

Luiz Gonzaga/ TVCA

Ocupação Escola

 

As denúncias, juntamente com imagens das câmeras de segurança das unidades, entre outros documentos foram encaminhadas a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para investigar o caso (clique aqui e veja os documentos).

 

Desde o último dia 22 de maio, universitários, movimentos sociais e representantes de partidos políticos tem ocupados escolas estaduais em protesto contra os projetos de Parcerias Público Privadas (PPPs), que o Estado estuda realizar para viabilizar a construção de novos colégios.

 

Porém, desde então, vizinhos, pais e profissionais que trabalham nas unidades tem se deparado com infrações, badernas, atos de vandalismo e crimes. Em menos de 10 dias, os jovens já teriam organizado diversas festas com a livre circulação de bebidas alcoólicas entre outras substâncias no interior das unidades.

 

No último dia 28 de maio, na Escola Estadual Ubaldo Monteiro, localizada no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande, a mãe de uma das secundaristas, que estava participando de um evento realizado pelos invasores, flagrou a filha bebendo enquanto outros jovens participavam de “atos libidinosos” no pátio e nas salas de aula.

 

Ao receber a informação, uma educadora e a diretora da unidade foram até a escola e encontraram um reeducando “controlando” a entrada dos visitantes na escola. Segundo as educadoras, o rapaz já é conhecido no bairro, justamente por aliciar os alunos e vender entorpecentes.

 

Na Escola Estadual José Leite de Moraes, seis homens foram impedidos de invadir a unidade com diversas garrafas de bebidas alcóolicas pela própria diretora da escola que havia sido alertada pelo vigilante.

 

Ocupada desde o dia 21 de maio, a Escola Estadual Elmaz Gattaz Moneteiro, conta com apenas 4 estudantes do colégio impedindo a aula dos outros 824 alunos. Os outros 40 invasores são universitários, sindicalistas e representantes de partidos políticos que não contam com nenhuma ligação com a comunidade escolar. O grupo já organizou duas festas, cobrando entrada e levando carros de som para o interior da unidade.

 

O secretário da Seduc, Marco Marrafon, marcou uma nova reunião com os jovens nesta quarta-feira (1), para poder explicar o objetivo do projeto e desmistificar as mentiras que tem sido contadas sobre as PPPs e pedir que o grupo permita que o restante dos estudantes possam ter aulas normalmente. Porém, os ocupantes desmarcaram a reunião sem qualquer explicação.

 

Marrafon afirmou que irá juntar todo material adquirido e encaminhar as autoridades competentes do Estado para promover a devida desocupação das escolas públicas e permitir que os garotos possam prosseguir com o ano letivo.

 

O secretário ressalta que a manifestação é legitima, mas entende que não deve interferi no direito também legitimo dos demais alunos e profissionais da educação.

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