A prisão do jornalista João Carlos Queiros, que atualmente prestava serviço como assessor de imprensa da Prefeitura de Várzea Grande, está cada vez mais se agravando. Além de ter a prisão em flagrante convertida para preventiva, outra denúncia de tentativa de estupro chegou à polícia, que começa a investigar o caso.
Após a divulgação da prisão, outras supostas vítimas passaram a denunciar o jornalista. Uma delas, mãe de uma criança de 9 anos, relatou que no Natal de 2014 o jornalista tentou abusar da filha durante a comemoração.
Segundo a mãe, a garota conseguiu escapar e, nervosa, tentou contar o caso a família. O pai, que é policial, tentou acalmar a garota para entender o ocorrido.
Neste intervalo, João Carlos fugiu. A família optou por não registrar ocorrência na época, mas agora, ao ver que o jornalista foi preso pelo mesmo crime, resolveu citar que também foi vítima do mesmo caso. O crime será investigado pela Delegacia de Direitos da Criança e do Adolescente de Cuiabá.
A prisão
O jornalista João Carlos Queiroz, foi detido no último domingo (27) acusado de abusar sexualmente de uma adolescente e de uma criança no balneário da Lagoa Trevisan. De acordo com a decisão do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, ele foi autuado pelos crimes de pedofilia e abuso sexual, e em seguida transferido para a cadeia pública do Carumbé.
A prisão do jornalista foi feita após a adolescente denunciar o abuso aos familiares. João Carlos ainda foi visto saindo do banheiro com a criança de sete anos. Após a denúncia, familiares das vítimas e populares tentaram agredir o jornalista. Ele ainda tentou fugir com o seu carro, mas acabou sendo cercado após atropelar a mãe das vítimas que teve algumas escoriações na perna. Policiais militares foram acionados e fizeram a detenção dele.
Detido em flagrante, Queiroz foi encaminhado até a 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé, onde foi ouvido pelo delegado plantonista. Em seu depoimento, o acusado negou ter assediado as crianças e contou que foi vítima de uma armação causada por ciúmes do companheiro da mãe dos menores.
Já a adolescente que acusou o jornalista de ter tocado a suas partes íntimas, confirmou ao delegado a sua versão. As duas vítimas foram encaminhadas até o Instituto Médico Legal (IML) e passaram por exame de corpo de delito.
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