A Polícia Civil de Tangará da Serra (distante 236km de Cuiabá) autuou em flagrante pelo crime de feminicídio um homem de 64 anos que não aceitava o fim do relacionamento e acabou executando com tiros na cabeça e nas costas a ex-namorada, que estava num bar da cidade lanchando com um homem.
Rádio Pioneira/Tangará da Serra
Filha chora em cima do corpo da mãe, que foi executada enquanto lanchava
O crime aconteceu por volta das 22h de quarta-feira (24), próximo ao anel viário do bairro Jardim dos Ipês. A vítima, Marlene Feliciano de Sá, 31, estava num bar da cidade com o atual namorado quando foi abordada pelo ex-companheiro que disparou ao menos três vezes. Os tiros foram de arma calibre 38.
De acordo com sargento Junior Silva da Polícia Militar, em entrevista à Rádio Pioneira, na tarde de quarta-feira, o suspeito já havia agredido a vítima. “As informações preliminares dão de que se trata de um crime passional. O suspeito é ex da vítima. Ela estava em outro relacionamento e o suspeito ao avistar os dois [vítima e namorado] juntos aqui, tomado pelo ciúme, efetuou os disparos contra a mulher. Os familiares e filhos dela relataram que o suspeito já havia agredido fisicamente na tarde de ontem. Há muita comoção no local, é uma mãe que deixou crianças órfãs. Infelizmente é um crime cruel por não ter dado nenhuma chance de defesa para a vítima", relatou o policial.
Após os tiros, o homem fugiu em uma motocicleta. Os filhos de Marlene, que estavam próximo a cena do crime, avistaram o homem fugindo e acionaram a polícia, que conseguiu prender em flagrante.
Identificado como Cassemiro Bordon, vulgo Paraguai, 64 anos, o homem disse que agiu pela paixão e que estava arrependido. Ele irá responder pelo crime de feminicídio e irá ficar em regime fechado até a data de seu julgamento no Fórum de Tangará da Serra.
Segundo informações apuradas pela reportagem, Marlene de Sá deixou seis filhos, sendo o mais novo uma criança de apenas um ano sete meses de idade e a mais velha, uma adolescente de 11 anos.
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Roberto 27/08/2016
Zé Guapore quem somos para julgar o sentimento das pessoas ? Não existi idade quando existi amor .
Zé Guaporé 25/08/2016
Mais um caso claro de convivência por interesses espúrios e não por amor. Ele 64, ela 31. São 33 anos de diferença de idade. De certo o dindim do coroa acabou, daí ela não o quis mais. E o pior, com seis filhos entre 01 e 11 anos de idade, além de já estar em outro relacionamento.
2 comentários