Membros do Movimento Sem Terra (MST), em Mato Grosso, ocupam durante esta quinta-feira (27) os trilhos da empresa Ferronorte, em Rondonópolis (distante 2015 km de Cuiabá) em protesto a falta de atendimento às demandas da categoria.
De acordo com o movimento, a construção da ferrovia que deverá cortar o Estado, irá gerar melhorias apenas para os produtores rurais. A população em geral não será beneficiado pela obra.
“A ferronorte, e a ferrogrão integram uma demanda de quatro ferrovias que ampliará o escoamento da soja produzida no Mato Grosso, o que não significará aumento da arrecadação do estado, pois o setor que será contemplado com esse investimento é o mesmo setor que nos últimos 17 anos recebeu quase R$ 40 bilhões em isenções”, diz trecho da nota encaminhada pelo MST.
Além disso, os Sem Terras seguem com as reinvindicações em busca de recebimento de lotes, financiamentos e assistência técnica para as famílias.
“Queremos chamar a tenção do Poderes e da sociedade para a nossa causa. Os trilhos só irão beneficiar o agronegócio. Queremos que nossas demandas também recebam atenção”, afirma Idalice Nunes, representante do MST.
Conforme Idaline, em todo o Brasil, 120 mil famílias esperam por um pedaço de terra na esperança de uma vida melhor. Em Mato Grosso, 1200 famílias estão acampadas.
Cerca de 250 pessoas estão na Ferronorte e outra parte do grupo permanece acampada na fazenda do ministro Blairo Maggi, em Rondonópolis. Eles devem permanecer nos trilhos durante todo o dia.
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