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Cidades Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 09:21 - A | A

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Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 09h:21 - A | A

CABIDÃO DE EMPREGOS

Membros da classe cultural de Cuiabá criticam duramente criação da SEC 300

RAYANE ALVES

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) vem sofrendo duras críticas por conta da criação da Secretaria Extraordinária Cuiabá 300 anos (SEC 300 anos) devido ter anunciado que ele mesmo vai ser o secretário da pasta e nomear um coordenador, que não é cuiabano, para apenas assumir o status de secretário.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Eduardo Mahon/livro/O Cambista

Advogado Eduardo Mahon critica criação da SEC 300

"O coordenador que nem é cuiabano não irá 'pitar' em nada". É isso o que pensa o advogado Eduardo Mahon, ex-presidente da Academia Mato-grossense de Letras. Segundo o jurista, a atitude de Emanuel é classificada pelo egocentrismo.

 

“A Secretaria de Cultura tem uma estrutura completa para ser prestigiada. Bastaria apenas criar um conselho que fosse específico para cuidar do evento. E, não apenas prestigiar ele mesmo. Pior ainda quando se coloca um coordenador que nem é cuiabano para ser um dos responsáveis pelas ações”, disse.

 

Conforme Mahon, o prefeito pecou na escolha do primeiro secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Rafael Anselmo. Porém, acertou na nomeação do ex-vereador Francisco Antônio Vuolo para comandar a pasta.

 

“Não por ser literato, mas por conhecer a administração pública. Agora, com a Secretaria dos 300 anos é notório que haverá um esvaziamento da Secretaria de Cultura. Muito triste a situação sem contar que o remanejamento de verbas é profundamente questionado, porque não existe não ter uma secretaria nova sem orçamento”, avaliou o advogado.

 

“A SEC 300 anos vai ter uns 20 cargos e essas pessoas não fazem o aniversário sozinhas. É preciso ter pelo menos três jornalistas, dois ou três escritores, arquitetos. Isso é natural e a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo já tem montada essa estrutura. Tudo leva a crer que o importante é valorizar a si mesmo e não o povo cuiabano e a cultura que os rodeiam”, apontou.

 

HiperNotícias

Dilson Oliveira

Cantor e produtor cultural Dilson Oliveira diz que ação é para lavar dinheiro

Já o cantor e produtor cultural, Dilson Oliveira, avalia que a criação da pasta é uma ação que não tem nada a ver com o aniversário da cidade, e, a gestão deveria estar ainda mais preocupada com ações que divulgem e valorize os representantes da classe artística.

 

“Já temos a Secretaria de Cultura. Ele precisava desenvolver projetos para beneficiar os artistas com o artesanato e músicas autorais com shows e eventos. O bacana mesmo era criar parcerias com os veículos de comunicação para divulgar a música. Além disso, montar caravanas com tudo que temos em nossa cidade e levar para outras cidades. Outra secretaria é apenas para lavar dinheiro, eu acredito”, finalizou. 

 

Secretaria

A nova secretaria foi aprovada na sessão de quinta-feira (6) por 20 votos a três. O projeto prevê a criação da secretaria responsável por discutir projetos e ações – através de requisição de obras, captação de recursos e formalização de parcerias público-privadas – para o tricentenário da Capital.

 

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