O Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos tendo uma participação de 26,9% na produção total do país em cereais, legumes e oleaginosas. O Centro-Oeste detém 45,3% do total de grãos produzido no Brasil, segundo estimativa divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), nesta terça-feira (10). Eles ainda calculam um aumento de 3,1% na produção nacional em comparação a fevereiro de 2019.
A estimativa de fevereiro de 2020 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou mais um recorde na série histórica do IBGE, chegando a 249,0 milhões de toneladas, 3,1% superior ao ano de 2019, que produziu 241,5 milhões de toneladas, e com um crescimento de 0,9%, ou 2,3 milhões de toneladas a mais, em relação ao mês anterior.
O Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (14,1%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (5,9%), que, somados, representaram 81,0% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (45,3%), Sul (32,7%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,2%) e Norte (4,1%).
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida.
Em relação a 2019, houve acréscimos de 1,4% na área do milho (aumento de 3,9% no milho de primeira safra e aumento de 0,5% no milho de segunda safra), de 2,6% na área da soja e de 5,8% para a área do algodão herbáceo, ocorrendo declínio de 2,3% na área de arroz.
Na produção, espera-se altas de 10,4% para a soja, de 1,0% para o arroz, de 1,8% para o algodão, e queda de 4,0% para o milho (crescimento de 4,2% na primeira safra e decréscimo de 6,9% na segunda). A soja tem mais uma estimativa recorde: 125,2 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa é de 96,5 milhões de toneladas. Já para o arroz, a produção estimada é de 10,4 milhões de toneladas e, para o algodão, outro recorde: 7,0 milhões de toneladas.
As variações mais acentuadas nas estimativas das produções ocorreram em Goiás (807,9 mil toneladas), Paraná (782,4 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (341,8 mil toneladas), Bahia (216,0 mil toneladas), Pará (71,5 mil toneladas), Sergipe (62,2 mil toneladas), Ceará (475,0 toneladas) e Espírito Santo (234,0 toneladas).
*Com informações da assessoria
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