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Política Segunda-feira, 20 de Março de 2017, 09:15 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Março de 2017, 09h:15 - A | A

OPERAÇÃO CARNE FRACA

Maggi diz que houve exagero nas declarações da PF e que não há papelão na carne

JESSICA BACHEGA

O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, minimizou a situação dos frigoríficos que comercializavam carne estragada e que são investigadas na Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal, na última semana. Segundo o político, a fiscalização dos processos é transparente e que não se pode denigrir anos de trabalho para a conquista de mercado pela conduta inadequada de alguns servidores.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

blairo maggi

 Ministro da Agricultura,Blairo Maggi

Para o ministro, houve exagero e falta de respaldo técnico por parte da Polícia Federal ao dar declarações sobre a Operação. “Um pouco de calma nessa hora cairia muito bem, pois os riscos para o Brasil são de perda de milhões de dólares”, afirmou o ministro em entrevista à Rádio Capital FM.

 

Maggi ressaltou que os produtos produzidos no Brasil passam por rígida fiscalização e que a confiança do consumidor não pode ser abalada pela má conduta de alguns servidores que agiam de maneira irregular na fiscalização da qualidade de determinados produtos. “A exoneração dos 33 servidores já foi publicada hoje. Os superintendentes do Ministério da Agricultura em Goiás e no Paraná também foram afastados.  São mais de 11 mil servidores no Brasil inteiro que trabalham para garantir a qualidade da carne”, enfatizou.

 

O ministro pontuou ainda que a reunião com os embaixadores de diversos países realizada neste domingo (19) teve como intuito principal demonstrar à eles a transparência dos controle de qualidade das carnes produzidas no país. 

 

O ministro ainda ressaltou que é natural que alguns países se aproveitem da situação para diminuir a participação do Brasil no mercado externo. “O mercado da carne é muito competitivo. São muitos países disputando uma fatia do mercado e é natural que tentem diminuir a participação do Brasil depois dessa Operação”, afirma Maggi.

 

Diante da ameaça da União Europeia de não comprar mais carne brasileira, Blairo Maggi salientou que o Ministério está trabalhando fortemente para que isso não se concretize, pois os efeitos na economia do país seriam devastadores. 

 

“A Europa tem grandes produtores de carne , como a França e outros países e não querem a presença da carne brasileira. Trabalham o tempo todo contra o Brasil e vão tentar  todas as possibilidades para denigrir a imagem do Brasil para evitar que nossa carne entre nesse mercado. Faz parte do dia a dia essas pressões. Cabe ao Brasil demonstrar a esses países a sanidade do Brasil e que não estamos com os processos deteriorados”, afirma o ministro que ressalta ainda que o que houve foi uma deterioração de alguns servidores que jogaram por terra todo o trabalho desenvolvido no Ministério. 

 

Blairo ressalta que a consolidação da carne brasileira no exterior é uma conquista de décadas e que é uma lástima o que ocorreu. 

 

Não existe papelão na carne

Ainda em entrevista à Rádio Capital, Maggi explica o entendimento equivocado de que haveria papelão na carne o que deixou muitos consumidores receosos de comprar a mercadoria após a deflagração da Operação.

 

“O que se pode ver na gravação é que o servidor afirma que acabaram as embalagens de plástico e que ele pede autorização para colocar a carne na caixa de papelão. Mas ele mesmo diz na gravação que se não conseguir as embalagens adequadas vai jogar a carne fora”, argumenta o ministro.

 

Maggi afirma que a relação é sobre a forma que a operação foi conduzida e divulgada. “O processo menciona sobre o uso da cabeça do porco. Ora, todo mundo sabe que  tudo do animal é aproveitado. A carne da cabeça é retirada e utilizada nos embutidos e diversos. Nesse ponto faltou um pouco de informação técnica e do regulamentos que regem esse tipo de atitude para se evitar esses tipos de declarações que denigriram o sistema de sanidade animal do Brasil”, afirma.

 

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joaoderondonopolis 20/03/2017

Parabéns Polícia Federal.

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Carlos Nunes 20/03/2017

Tá bom, só podem reclamar quem passou mal, teve uma tremenda dor de barriga, uma diarreia, esse nem sabia que era carne podre, com salmonela. É só examinar no país inteiro, quantas milhares de pessoas passaram mal, nos últimos meses...vai que essa conspiração é antiga e nós só soubemos disso agora. Esse é o jeito brasileiro de resolver as coisas. Já a União Européia, os Estados Unidos, vão exigir sérias providências, pois como diz o ditado "seguro morreu de velho", vai que a salmonela contamina alguém. Parabéns a PF. Aliás, um governo sério dobraria a verba da PF, dotaria de mais estrutura, mais recursos humanos, mais tecnologia de ponta, para ela varrer a carne podre, e outras coisas no Brasil. Esse seria dinheiro bem aplicado.

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2 comentários

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