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Cidades Sábado, 16 de Julho de 2016, 08:31 - A | A

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Sábado, 16 de Julho de 2016, 08h:31 - A | A

ACERTO DE CONTAS

Delegada confirma que morte de policial pode ter ligação com chacina do São Matheus

MAX AGUIAR

Dois crimes com enorme repercussão em 2014 podem ter ligação. Essa é uma das teses de investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) sobre a morte do major PM Claudemir Gasparoto e da chacina ocorrida em um bar do bairro São Matheus. Ambos os crimes na cidade de Várzea de Grande.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

serial killer/DHPP/polícia/homicídio/Silvia Pauluzzi

Delegada acredita que há ligação entre assassinato de major e chacina no São Matheus

Na época, a delegada Silvia Pauluzzi, hoje titular da DHPP, era a responsável por investigar a morte do major. Passados mais de dois anos do crime, ela disse que o caso será reaberto e que, por enquanto, não teve nenhum avanço na questão de identificação dos autores.

 

“Vamos aguardar a chegada de um novo delegado, que ainda estamos com a falta de um aqui na DHPP, para poder reabrir esse processo. É um caso muito complexo e que ainda não teve andamento, mas sabemos que após esse acontecimento tivemos uma chacina e, por isso, acreditamos que os casos devem ter uma ligação”, comentou a delegada.

 

O assassinato do major Claudemir Gaparotto, da Polícia Militar, aconteceu no dia 18 de fevereiro, no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande. A Polícia Civil desconfia de uma emboscada, já que os assassinos sabiam o momento certo em que o militar iria aparecer na frente da casa e o mataram com cinco tiros.

 

Conforme informações do 4º Batalhão da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, o oficial estava chegando em casa com um Voyage quando dois criminosos se aproximaram em um Ford Ecosport de cor vermelha. 

 

"O carro dos bandidos 'emparelhou' com o do policial. Com isso, dois bandidos saíram do veículo e, com duas armas diferentes, atiraram no policial, que não teve nem tempo de sacar sua pistola", explicou um policial.

 

PMMT

MAJOR GASPARETO

 

Claudemir foi baleado nas costas, no tórax e na cabeça. Inconsciente, ele foi levado por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto Socorro de Várzea Grande, mas morreu durante o atendimento médico. 

 

Quatro dias depois da morte do major, outro crime intrigou a DHPP. Um grupo de homens encapuzados e armados com espingardas de grosso calibre parou em um bar do bairro São Matheus, na periferia de Várzea Grande, colocou todos contra a parede e atirou várias vezes.

 

Cinco pessoas morreram na hora e outras quatro ficaram feridas, sendo que uma ficou tetraplégica. Para a Polícia Civil, a causa da chacina pode ter sido "acerto de contas", pois, dos cinco mortos, quatro tinham passagem pela Polícia. 

 

Atualmente, a delegada não descarta nenhuma hipótese. Na época, a delegada responsável pelo caso, Anaíde Barros, já suspeitava de um crime causado por "justiceiros", ou seja, policiais que eram pagos e faziam parte de um grupo de extermínio, e foram vingar a morte do major Gasparotto. 

 

“Teve ligação sim. Alguns dos que morreram na chacina mataram o major. Não está nada comprovado, mas eu acredito que tenha ligação sim”, comentou Pauluzzi.

 

A morte do major Gasparoto e a chacina do São Matheus devem ser incluídos no cartório da Força-Tarefa, que investiga possíveis crimes cometidos por grupos de extermínio.

 

Na Operação Mercenários, que prendeu sete policiais, seis vigilantes e outros dois matadores, a polícia descobriu que esse grupo foi responsável por mais de 230 execuções na cidade de Várzea Grande, porém o caso da chacina e morte do major ainda não foram desvendados e não há informações se houve ligação com esse grupo de extermínio.

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