O Hospital Regional de Cáceres realizou 29 cirurgias oncológicas entre os dias 1º e 18 de outubro. São casos de urgência e emergência, serviço que continua sendo ofertado normalmente, desde que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) assumiu a gestão do hospital no início de outubro.
As 29 cirurgias oncológicas de urgência em 18 dias já superam o mês de agosto, quando foram realizadas 26, e podem ultrapassar o mês de setembro, que registrou 37 cirurgias, se continuar neste ritmo.
Nesta quinta-feira (19.10), a aposentada Maria de Lourdes Felismina, de 66 anos, deixou o hospital comemorando o sucesso da cirurgia. Ela contou que fez a primeira intervenção na mama há 17 anos, mas que o problema voltou há cinco meses.
“Assim que descobri já comecei a fazer os exames e ontem [quarta-feira] passei pela cirurgia”, relatou a paciente. Bem-humorada, Maria se despediu dos profissionais para retornar a sua casa, onde deve seguir as recomendações do pós-operatório. Ela passou por um processo de mastectomia radical.
Maria Gelsa Gonzaga da Silva, 57 anos, dona de casa, chegou a Cáceres no dia 29 de setembro porque sentia dores em uma das mamas que já havia passado por intervenção para retirada de um nódulo (setorectomia) lá em Pontes e Lacerda, onde reside.
Após consulta, passou por exames que apontaram a necessidade de nova cirurgia para retirada de um hematoma. Maria também foi operada no Hospital Regional de Cáceres na quarta-feira e já recebeu alta. Vai permanecer no município por mais nove dias e retorna para avaliação. “Graças a Deus a cirurgia foi marcada rapidamente. Fui muito bem tratada aqui, tanto pelos médicos quanto pela equipe de enfermagem”, comentou.
Já Marinete Rufino, 51 anos, natural de Tangará da Serra, aguarda cirurgia para esta sexta-feira. Os médicos diagnosticaram câncer no reto há apenas trinta dias e ela já está se preparando para a intervenção.
O diretor técnico do hospital, o médico Hernandez Coutinho, que assumiu o cargo há 20 dias, reafirma que as cirurgias de oncologia continuam sendo realizadas normalmente. “O que suspendemos foram às pequenas intervenções ambulatórias eletivas, porque precisamos reorganizar o hospital, cuja missão é ofertar serviços de urgência e emergência”, reforça.
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