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Cidades Sábado, 03 de Dezembro de 2016, 10:57 - A | A

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Sábado, 03 de Dezembro de 2016, 10h:57 - A | A

TRÁFICO DE DROGAS

Homem oferece dinheiro para delegado para tirar filho da cadeia e também acaba preso

REDAÇÃO

Um homem acusado de corrupção ativa foi preso em flagrante pela Polícia Judiciária Civil (PJC), na quinta-feira (01.12), em Guarantã do Norte (715 km ao Norte de Cuiabá). O acusado, Hélio Luiz Borsatti, de 49 anos, ofereceu dinheiro ao delegado para que liberasse o filho dele, preso por tráfico de drogas.

 

Divulgação/PJC

preso

 

As informações são da assessoria de imprensa.

 

No dia 30 de novembro, uma ação da Delegacia de Guarantã do Norte levou à prisão de criminosos envolvidos com o tráfico de drogas no município, entre eles Andreone Odair Borsatti, filho de Hélio. Na quinta-feira (01.12), o suspeito compareceu à delegacia, dizendo que gostaria de falar com o delegado para saber sobre a situação do filho.

 

Na conversa, o delegado Hércules Batista Gonçalves explicou que a prisão em flagrante já havia sido comunicada ao juiz, que seria a autoridade responsável pela manutenção ou não da prisão. Diante do exposto, o pai pediu para conversar com o filho, na cela, o que foi autorizado pela autoridade policial.

 

Após conversar com o filho, o acusado pediu para novamente conversar com o delegado, momento em que perguntou novamente se não teria como liberar o filho. Diante da mesma explicação e negativa do delegado, Hélio se aproximou da autoridade e iniciou as propostas como “Quanto o senhor quer para liberar o meu filho? Quanto em dinheiro? Posso pagar em dinheiro”, enquanto fazia gestos com as mãos indicando valores.

 

Diante da situação, o delegado deu voz de prisão ao suspeito, que tentou resistir, mas acabou detido pela equipe de investigadores. Na cela, Hélio tentou contornar a situação, argumentando que havia oferecido dinheiro para cobrir as despesas que a delegacia teve com a prisão do seu filho, como alimentação e combustível.

 

Segundo o delegado Hércules Batista Gonçalves, posteriormente, Hélio ficou rindo sozinho dentro da cela, supostamente acreditando na impunidade. “São atitudes como as do autuado que contribuem para a situação atual do País. Não há mais tolerância e espaço para pessoas que pensam poder comprar a dignidade e a consciência dos agentes estatais com dinheiro”, frisou o delegado.

 

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