Quarta-feira, 08 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,45
libra R$ 5,45

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,45
libra R$ 5,45

Cidades Quarta-feira, 11 de Março de 2020, 15:49 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 11 de Março de 2020, 15h:49 - A | A

Atendido no Hovet

Gavião carijó é encontado com tiro no peito em VG

REDAÇÃO

Um gavião carijó foi encontrado com um tiro no peito em Várzea Grande.  O projétil, de 1cm de diâmetro, foi removido do peito da

assessoria

gavião carijo

ave pela equipe do Hospital Veterinário (Hovet), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na última terça-feira (03). O animal chegou ao hospital gravemente ferido e precisou passar por uma cirurgia, após ser resgatado pela Polícia Ambiental e pela Secretaria de Estado de Meio-Ambiente (Sema) em Várzea Grande, mas já se recupera e deve estar apto a retornar para a natureza em breve.
De acordo com a médica veterinária responsável pela operação, Thais Morgado, a esfera de chumbo atingiu o osso que une as vértebras no peito e desviou para debaixo da clavícula do animal, sem comprometer órgãos ou fraturar os ossos. Quando foi resgatado, o animal já estava com perda de peso e parte do ferimento havia necrosado.
“Tivemos de abrir um incisão em seu peito e tirar bastante tecido necrosado, para conseguir remover o projétil. Como a ferida estava contaminada, tivemos de deixar sem costurar e estamos fazendo os curativos nele. Apesar de tudo, ele está recuperando bastante o peso e em poucas semanas já deve voltar para a natureza”, afirmou e médica.
Natural da fauna brasileira e, portanto, protegido pela Lei de Crimes Ambientais, o gavião-carijó é uma ave de rapina de bico forte e garras afiadas, inserida em seu nicho com o papel de regular a população de roedores e aves pequenas.
Para Thais Morgado, além de criminosa, a perseguição desses animais por diversão é cruel. “Neste caso tivemos sucesso, mas não é a primeira vez que recebemos animais silvestres abatidos por arma de fogo ou estilingue e, na maioria das vezes, eles acabam morrendo”, contou.
Fizeram parte da equipe o anestesista Paulo Mallmann e a residente em medicina veterinária Gabriela Seror. O setor de animais silvestres da Hovet conta, no total, com oito profissionais e trabalha em parceria com o Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), da UFMT.
Para fazer doações em forma de insumos ou equipamentos para o Hovet, entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros