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Cidades Sexta-feira, 12 de Junho de 2015, 17:10 - A | A

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Sexta-feira, 12 de Junho de 2015, 17h:10 - A | A

OPERAÇÃO OVERBOOKING

Gaeco suspeita que vôos pagos em 2013 até hoje não foram operados até hoje

MAX AGUIAR

Durante a Operação Overbooking, deflagrada nesta manhã (12) pelos agentes do Grupo de Atuação Especializado Contra o Crime Organizado (Gaeco), a busca principal foi por documentos assinados para locação de veículos e valores pagos por quilometragem dos carros da Sal Locadora de Veículos, além de livros de bordo de duas aeronaves das empresas América do Sul Taxi Aéreo e Protaxi Pro Oeste Taxi Aéreo Ltda.

 

As insistentes buscas foram necessárias para saber se tais empresas fizeram serviços fantasmas, ou seja, trabalhos que o Estado tenha dado como pago, mas que nunca foram realizados. Fontes do HiperNotícias confirmaram que existe uma suspeita, levantada pelo próprio Ministério Público, de que as aeronaves ainda não tinham prestado nenhum serviço pela qual elas foram contratadas e, inclusive, pagas. Esses vôos deveriam ter sido realizados em 2013.

 

OlharDireto/Reprodução

Gaeco

 

“O Gaeco quer confrontar as informações contidas nestes documentos da empresa de Taxi Aéreo com as concedidas obrigatoriamente ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), responsável pelo controle estratégico do espaço aéreo brasileiro”, disse a fonte, que preferiu não se identificar.

 

A investigação apura um esquema que teria desviado mais de R$ 8 milhões por meio do direcionamento da licitação para a empresa SAL Transportes e Turismo Ltda/WUE Táxi Aéreo Transporte e Turismo Ltda. Segundo o MPE, foram detectadas diversas irregularidades na prestação de contas e nos pagamentos. 

 

Conforme o Gaeco, vários pagamentos foram efetuados de forma extraordinária, através de Nota de Ordem Bancária Extra Orçamentária (NEX). Apurou-se, ainda, que a empresa vencedora foi a única que disputou o certame, sendo que, à época, sequer possuía condições legais para participar do pregão.

 

No total, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Especializada Contra o Crime Organizado, Crime Contra a Ordem Tributária e Econômica, Crime Contra Administração Pública da Comarca de Cuiabá. As ações aconteceram nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá-MT. Trinta e dois agentes do Gaeco, integrado por promotores de Justiça, delegados de Polícia, policiais militares e civis, foram mobilizados na operação.

 

O delegado responsável pela investigação, Massao Ohara, preferiu não falar em quantidade de material apreendido e nem sobre o que já foi comprovado. Vale ressaltar que essa empresa investigada tem ligação com um dos filhos do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). O fato foi negado pela família, porém o Gaeco não descarta participação alguma.

 

O advogado da Sal Transporte, Turismo e Locação, Andre Prieto, contestou a existência de qualquer irregularidade ou delito na prestação de serviços do Governo do Estado durante a gestão de Silval. Segundo ele, a empresa participa de licitações públicas desde 2011, sendo que todos os serviços prestados ao Estado foram comprovados e tiveram os impostos devidamente pagos.

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