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Cidades Sexta-feira, 24 de Março de 2017, 14:30 - A | A

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Sexta-feira, 24 de Março de 2017, 14h:30 - A | A

#CARNEFORTE

Frigoríficos não esperam queda de preço da carne após Operação da Polícia Federal

RAYANE ALVES

Representantes dos frigoríficos em Mato Grosso descartam que o setor sofra com a variação do preço do quilo da carne ao consumidor final por causa da deflagração da operação ‘Carne Fraca’ há uma semana pela Polícia Federal.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

frigosul

 

Para o gerente da Frigosul, Jorge Brandão, as empresas de um modo geral sofreram um impacto por conta da divulgação das notícias. Porém, ainda é muito cedo para definir aumento ou queda nas peças de carne.

 

Segundo pesquisa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço médio da carne bovina neste mês foi de R$ 21,31. A cotação é 1,02% menor que a média de fevereiro que estava em R$ 21,53. Já os preços da picanha e o filé mignon apresentam alta no mercado de até 4,70%.

  

“Acho que é muito cedo ainda para forçar o baixo preço. O mercado é soberano para falar em prejuízos. Temos que esperar, por exemplo, uma escala de mais de 10 dias para uma orientação correta”, destacou.

 

Em Cuiabá, Brandão afirmou que ainda não houve impacto nas vendas. Já nas regiões do Sudeste e Sul, os açougues e supermercados registraram queda de até 20%.  

 

“Mas, acreditamos que o Governo Federal e Estadual é bem ágil. Trabalham para dar tranquilidade para os consumidores, porque a gente não pode generalizar que todos trabalham de forma incorreta. E também já acreditamos que o mercado vai ser normalizado em breve porque as pessoas consomem muito a carne”, estimou.

 

Na avaliação do presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires, apesar das notícias ter prejudicado tanto os pecuaristas quanto os empresários, sem dúvida a proteína continua e deve permanecer entre as mais consumidas pelos cuiabanos.

 

“Temos o peixe que é bem procurado. Porém, a carne bovina é a mais procurada. E nós iremos passar para todos os nossos clientes e associados que a nossa carne de Mato Grosso é forte podemos confirmar isso durante as visitas nos frigoríficos espalhados pela região”, disse.

 

Já o presidente do Sindicato dos Empregados Com Bares, Restaurantes e Similares (Sindecombares), Francisco Chaves, afirmou que os frigoríficos de Mato Grosso atestam qualidade da carne produzida no estado. Em visita no Frigosul LTDA na quarta-feira (22), o representante contou que as empresas tem um setor exclusivo do Serviço de Inspeção Federal, conhecido mundialmente pela sigla S.I.F, vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA, responsável por assegurar a qualidade de produtos de origem animal comestíveis.  

 

“O SIF atesta a sanidade do animal. Essa marca de qualidade acompanha o setor mais de 100 anos e todas as empresas que são credenciadas podem exportar para mais de 150 países. Nós já tínhamos essa precaução em visitar nossas linhas de produção. Agora, mais do que nunca precisamos acompanhar de perto a proteína mais consumida pelos brasileiros. E, Mato Grosso sem dúvida presta serviço de qualidade”, concluiu.

Alan Cosme/HiperNoticias

frigosul

 

#NossaCarneÉForte

Apesar da notícia da operação ter sido impactante para a grande maioria da população, o diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abasel), lançou um desafio para os cuiabanos com objetivo de fortalecer e atestar a qualidade do produto do estado.

 

Para ele, se a população for aos bares, restaurantes, supermercados e mercados compre pelo menos um quilo de carne e tire foto para que a noticia chega aos países vizinhos.

 

“Operação como essa eu nunca tinha visto lógico, porém também afirmo que é assustador. No entanto, a gente costuma frequentar nossas linhas de produção porque eu como proprietário de restaurante assim como os outros 200 membros da associação costumamos jantar e almoçar dentro do nosso restaurante. Eu jamais oferecia a um cliente um alimento estragado, sendo que é a mesma refeição que eu coloco na mesa para meu filho”, defendeu.

 

Operação

Alan Cosme/HiperNoticias

frigosul

 

A corrupção desbaratada pela operação Carne Fraca também envolveu funcionários de pelo menos 21 frigoríficos. Entre as empresas investigadas estão: BRF - Brasil Foods S.A. (dona de marcas como Sadia e Perdigão), Dagranja Agroindustrial Ltda./Dagranja S/A Agroindustrial, Seara Alimentos Ltda, entre outras.

 

As irregularidades vão desde excesso de água para aumentar o peso dos produtos quanto uso de produtos químicos para mascarar carne vencida. 

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