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Cidades Domingo, 19 de Fevereiro de 2017, 14:00 - A | A

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Domingo, 19 de Fevereiro de 2017, 14h:00 - A | A

PEDIDO DE INDENIZAÇÃO

Famílias de jovens supostamente mortos por policiais irão acionar Estado na Justiça

MAX AGUIAR

O advogado Sérgio Batistella, responsável pela defesa das famílias dos jovens Hugo Vinícius da Silva Salomé, 19, e João Vitor Alves de Oliveira, 20, mortos e enterrados em covas rasas na região do Porto de Fora, em Santo Antônio de Leverger (distante 106km de Cuiabá) no dia 12 de janeiro, vai ingressar com uma ação civil pública contra o Estado por acreditar que policiais militares foram responsáveis pelas duas mortes. As vítimas desapareceram após uma abordagem  no bairro São João Del Rey.

 

Reprodução

RAPAZES DESAPARECIDOS

 Famílias das vítimas acusam policiais de terem executado Hugo e João Vitor

Os jovens ficaram desaparecido por sete dias, até que foram encontrados no dia 19 de janeiro embalados em lonas pretas lacradas com fitas adesivas. Eles estavam enterrados em covas rasas, próximas uma da outra, e dentro de uma propriedade rural. Hugo Vinicius, inclusive, apresentava um ferimento grande na cabeça proveniente de disparo de espingarda à queima roupa.

 

Para o advogado Batistela, o processo será encaminhado tão logo o inquérito da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) seja concluído. "Nós estamos aguardando a conclusão do inquérito civil que será feito pela DHPP e o inquérito da Corregedoria da Polícia Militar, que já ouviu e afastou cinco policiais que estariam envolvidos no duplo homicídio. Após isso, o Estado será acionado. Estamos convictos que policiais mataram os jovens", comentou Batistella. 

 

O advogado comunicou ainda que o valor estipulado na ação ainda não foi decidida. Vale ressaltar que nenhum dos dois tinham filhos. "A família tem direito a indenização. Eles não tinham filhos, mas se a PM matou e isso for confirmado, o Estado tem culpa e precisará arcar com isso", disse o jurista.

 

O adovado ainda contou que o corpo de Hugo não teve condições de ser velado, apenas de João Victor, por conta do estado de decomposição. "Nem direito a um velório digno eles tiveram. O Hugo foi enterrado direto, já o João Victor teve alguns minutos de cortejo e em seguida foi sepultado. Ainda não tive o resultado do laudo para saber o que levou a morte deles, se foi tiro, esfaqueamento, estrangulamento, mas em breve vamos dar sequência no caso. Um deles tinha buraco na cabeça e o perito disse que preliminarmente aquilo seria tiro de espingarda", concluiu o advogado.

 

Reprodução

RAPAZES DESAPARECIDOS

 

A irmã de Hugo, Luzia Canette, relatou que o rapaz antes de morrer contou que havia sido ameaçado de morte por um sargento da Polícia Militar lotado no 24º Batalhão. De acordo com ela, o policial já havia dito diversas vezes a seu irmão, que deixou a cadeia em dezembro de 2016, que quando o pegasse à noite, armado ou em alguma “quebrada”, iria matá-lo.

 

"Queremos Justiça. Eu sei que vai demorar porque se trata de PM que matou, mas vamos até o fim. Meu irmão podia ter todo defeito dele, mas ninguém merece uma polícia que mata e ainda esconde o corpo. Minha mãe quase morreu junto quando soube do caso", relatou Luzia. 

 

Hugo possui uma passagem por tráfico de drogas, mas ainda não havia sido condenado. Já João Victor tinha duas passagens, sendo uma por roubo e outra por furto. 

 

Reprodução

CORPOS LEVERGER

Corpos dos jovens estavam enterrados em cova rasa em Santo Antonio de Leverger

Policiais afastados

Sem citar nomes, a Corregedoria da PM confirmou que todos os policiais de plantão no dia em qu os jovens desapareceram foram afastados das ruas e estão prestando serviços administrativos. 

 

Existem três nomes que são acusados pelas famílias que seriam os responsáveis, porém até agora ninguém teve prisão decretada ou afastamento decidido. O crime será avaliado pela Justiça Militar assim que o inquérito civil for concluído. 

 

 

 

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maria silva 20/02/2017

Agora que morreu ,a familia acha que eram santos,a familia so tem bandidos e ainda tem gente da familia querendo vingar a morte ,falta a polici investigar parentes que tem muto processos ,

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Gabriel 20/02/2017

Já foi tarde

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2 comentários

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