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Cidades Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 15:00 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 15h:00 - A | A

POSSIBILIDADE DE GREVE

Enfermeiros denunciam falta de depósito do FGTS, precariedade nas condições de trabalham e ameaçam greve

JESSICA BACHEGA

Indignados com a falta de estrutura para o a realização de procedimentos e o desrespeito às leis trabalhistas, os enfermeiros do Hospital Metropolitano de Várzea Grande prometem parar os trabalhos a partir do dia 30 de março, caso o Estado não estabeleça um acordo para o atendimento das demandas dos funcionários da unidade hospitalar.

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

metropolitano

 

Em reportagem veiculada na Rádio Capital, na manhã desta quinta-feira (23), trabalhadores relataram que a situação se agravou depois que o Estado assumiu a gestão do Metropolitano, que antes era administrado por uma Organização Social de Saúde (OSS), o Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas). 

 

“A cinco meses o hospital está com o telefone cortado e sem internet. O gerador utilizado em caso de queda de energia está há dois meses sem funcionar porque não tem óleo diesel. A comida é limitada aos servidores e pacientes. E o fornecimento de próteses e órteses foi suspenso por falta de pagamento”, denuncia o presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Mato Grosso, Dejanir Soares.

 

Além destas reclamações, o presidente relata ainda que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos servidores está há sete meses sem ser depositado. Tais pontos tem contribuídos para a redução da produtividade dos colaboradores, que estão trabalhando desmotivados. “Isso tem impactado diretamente na moral do trabalhador, que trabalha desmotivado”, ressalta.

 

Trabalham na unidade 130 enfermeiros que reclamam também da sobrecarga de serviço devido a defasagem no volume de funcionários. A situação é tão grave, como narra o enfermeiro, que houve casos de mortes de bebê durante o parto em Sorriso, por falta de pessoal para atender às gestantes adequadamente. Ele cita também que que em cidades como Colíder e Alta Floresta as condições de trabalho também e o atendimento a população também são precárias.

 

A fim de buscas soluções para reverter tal situação, o enfermeiro ressalta também querem chamar a atenção  do Ministério Público Estadual (MPE), do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que haja um diálogo junto a categoria e o Estado para sanar as pendências.

 

“Essa situação se arrasta por anos e decidimos dar este prazo até dia 30 para que possamos conversar com o secretário Luiz Soares e tentar resolver isso sem precisar da greve, que entendemos que é prejudicial para todo mundo. Mas se não houver acordo os nosso trabalho estará suspendo a partir de quinta-feira”, frisa o sindicalista.

 

Referência no tratamento de obesidade

O Metropolitano é referência no tratamento de pacientes obesos e na realização de cirurgias bariátricas. Porém devido a precariedade em que se encontra a unidade, duas enfermarias, com 12 leitos, cada foram fechadas.

 

O sindicalista denuncia ainda que a intervenção do Estado, que suspendeu o contrato com a OSS, deveria durar 180 dias, mas se arrasta por dois anos. Mesmo com o fim do convênio o CNPJ da OSS continua sendo utilizado irregularmente para a compra de materiais e não efetuando o depósito dos direitos trabalhistas. “Está se criando um passivo trabalhista muito grande e, no frigir dos ovos, eu quero ver quem é que vai pagar a conta.  Vai ser o Estado ou o IPAS? Porque o IPAS já disse que só vai pagar os dois anos que esteve na gestão do hospital. Alegaram, inclusive, que já denunciaram o Estado pelo uso irregular do CNPJ deles. 

 

Conforme o sindicalista, ainda não houve contato da Secretária de Saúde com a categoria. 

 

A assessoria de imprensa da Secretária de Saúde foi procurada e até o fechamento desta matéria não havia encaminhado resposta.

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