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Cidades Quarta-feira, 16 de Agosto de 2017, 11:49 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Agosto de 2017, 11h:49 - A | A

REFERÊNCIA

Empresa referência em saneamento adere ao ‘Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal’

REDAÇÃO

Responsável pela gestão de 24 concessões de água e esgoto em Mato Grosso, a empresa Nascentes do Xingu acaba de aderir ao ‘Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal’. A iniciativa tem por objetivo conservar os rios Paraguai, Cabaçal, Jaurú e Sepotuba e recuperar nascentes e matas ciliares de 25 municípios de Mato Grosso localizados na bacia hidrográfica do Alto Paraguai, afetando diretamente a vida de mais de 400 mil moradores da região Pantanal.

 

Divulgação

Pantanal

 Foto ilustrativa

A empresa se compromete a atuar em três pilares, o primeiro deles voltado para o incentivo a empreendimentos em saneamento e da gestão de resíduos sólidos, que é uma carência hoje na maioria dos municípios mato-grossenses. Também vai contribuir com o fortalecimento de comitês de bacias e ampliar a participação da população em ações ligadas ao acesso ao saneamento básico.

 

“Temos o compromisso de colaborar com a preservação ambiental e o desenvolvimento das cidades onde operamos os serviços de água e esgoto. Entre as bases de atuação da Nascentes do Xingu está a sustentabilidade, por isso, passar a fazer parte do Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal é um passo importante que reafirma nosso comprometimento com o meio ambiente e a qualidade de vida das futuras gerações”, avalia o diretor-presidente da holding, Julio de Oliveira Moreira. A Nascentes do Xingu atua também nos estados vizinhos Pará e Rondônia. Somente em 2016, levou projetos e iniciativas socioambientais para mais de 30 mil pessoas. Ainda de acordo com Moreira, o trabalho da holding tem como meta melhorar a vida das pessoas e essa conquista só é possível com o meio ambiente preservado.

 

“Para a Nascentes do Xingu, é um passo importante compor o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, esse movimento pioneiro para a conservação dos nossos mananciais, que são responsáveis pelo abastecimento de milhões de pessoas. Viemos para somar forças neste projeto representativo e sério e vamos colaborar para que esta iniciativa continue avançando com sucesso”, ressalta Moreira.

 

Pacto das Cabeceiras

 

O Pacto traz a proposta de preservar as nascentes dos rios Paraguai, Sepotuba, Jauru e Cabaçal, que fornecem cerca de 30% das águas que mantêm o pulso de inundação da planície pantaneira. O projeto conta atualmente com 49 entidades parceiras, dentre elas o governo do estado de Mato Grosso, o WWF-Brasil e a indústria de água Lebrinha.

 

O WWF-Brasil atua no Pantanal desde a década de 1990. Em 2012, um estudo organizado pela ONG e parceiros revelou que a região das cabeceiras está em alto risco devido ao desmatamento, a falta de saneamento básico e as más práticas agropecuárias. Um estudo lançado em junho de 2017 pelo WWF-Brasil revelou que apenas 45% das cabeceiras do Pantanal estão preservadas. “A região das cabeceiras está em risco e se elas estão em risco, o Pantanal também está em risco, porque a planície depende do planalto para sobreviver”, afirma o coordenador do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil Júlio César Sampaio. “A adesão de uma empresa do porte da Nascentes do Xingú é extremamente importante porque certamente ela vai ajudar o Pacto a conseguir mais resultados positivos para os rios e nascentes do Pantanal”, completa Sampaio.  

 

O Pacto já possuiu diversos resultados positivos, como por exemplo, a recuperação de 80 nascentes diagnosticadas como degradadas, adequação ambiental de aproximadamente 100 km de estradas rurais, cursos de capacitação para tratoristas e experiência de pagamentos por serviços ambientais (PSA) em Mirassol e Tangará da Serra.

 

Além disso, também promoveu a instalação de biofossas que beneficiaram 38 famílias, ao oferecer uma alternativa ambientalmente correta para o saneamento nas áreas rurais, evitando a proliferação de doenças e oferecendo um fertilizante orgânico seguro para incrementar a produção das pequenas propriedades rurais.

 

A área de atuação do Pacto compreende os municípios: Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D´Oeste, Glória D´Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D'Oeste, Mirassol D'Oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos, Salto do Céu e Tangará da Serra.

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