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Cidades Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 08:53 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 08h:53 - A | A

MT NO TOPO

Dez cidades de MT têm maior incidência de raios, saiba as orientações para este período

RAYANE ALVES

Quem nunca ouviu a expressão: “Dois raios não caem no mesmo lugar”. Mas, ao contrário do dito popular, a ciência explica que o raio cai mais de uma vez na mesma região. É o que explicou ao HiperNotícias o físico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Jorge Farias.

 

G1

Raios

 

De acordo com o professor, a afirmação parte do princípio de que o raio cai na mesma região devido à incidência. Primeiro porque as estatísticas dos registros de raios em todo o país são em terrenos com maior elevação.

 

Também existem alguns estados, localizados próximos a uma faixa do mapa identificada por meteorologistas com mais descargas elétricas, por causa da vegetação.

 

Conforme os dados da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT) operada pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o mundo. E Mato Grosso consta como o terceiro com 6,81 milhões casos, seguido do Amazonas (11 milhões de registro por ano) e Pará (com 7,8 milhões), por ano .

 

Segundo as medições do Instituto, o Brasil registra 57,8 milhões de raios por ano. Em segundo lugar aparece a República Democrática do Congo (43,2 milhões de raios) e os Estados Unidos (35 milhões de raios por ano).

 

Em Mato Grosso, 10 cidades registram raios com maior densidade de raios por Km² ao ano são: Alto Araguaia, São José do Xingu, Santo Antônio do Leverger, Jaciara, Itiquira, Reserva do Cabaçal, Salto do Céu, Alto Taquari, Vila Rica e Alta Floresta.

 

Somente até setembro, deste ano, foram registrados em torno de 5 milhões de raios em Mato Grosso.

 

“Esses estados ficam em uma faixa em que tem uma corrente de ar muito explicita que começa no Acre seguindo até São Paulo e passa por outras regiões até o Paraná. E Mato Grosso acaba se enquadrando nessas regiões devido à vegetação e, principalmente, no período chuvoso a possibilidade do local receber raios acaba triplicando”, observou.

 

 

G1

Raios

 

Um dos fatores em que favorece a formação de raios é o clima e o tempo. Na avaliação do físico, o mais importante para a sociedade nesses casos não é saber escalas de diferentes tempos de raios, mais sim em como prevenir e evitar um futuro desastre.

 

“Podemos afirmar de inicio que a ciência não tem controle em como evitar de chover nos picos mais altos para não haver queda de raios. Mas, quem trabalha nesses locais ou até mesmo nas fazendas onde existe uma vegetação diferente é evitar ficar em lugares altos e se proteger em instalações com sistema de proteção para raios”, alertou.

 

Nas grandes construções e até mesmo em novas instalações, a construção civil obriga que seja instalado dispositivos como estes para evitar a queda de raios.

 

“Não tem esse negócio de raio não atingir o lugar duas vezes não. Os raios tendem a cair em terrenos mais elevados, assim como em construções e locais arborizados.

 

No Cristo Redentor mesmo, por exemplo, no Rio de Janeiro, os meteorologistas divulgam a queda de raios pelo menos seis vezes durante o ano. Devemos sempre é nos precaver”, afirmou.

 

Durante uma descarga atmosférica, o físico orienta que as pessoas não devem sair correndo em um momento como esse. 

 

Reprodução/ELAT/INPE

Ranking Raios

 

Apesar de citar formas de se prevenir, o professor também falou que existem casos em que não tem como evitar o raio. É o caso do tempo seco, pois o ser humano não consegue perceber a presença de tempestade e descarga elétrica.

 

RAIOS

Reprodução/ELAT/INPE

Ranking Raios

 

Raios são descargas elétricas de grande intensidade que conectam o solo e as nuvens de tempestade na atmosfera. A intensidade típica de um raio é de 30 mil fazendo com que a descarga percorra distâncias da ordem de 5 km.

 

“Nesse período as nuvens acabam se movimentando e em relação ao solo acaba produzindo a eletricidade. Na medida em que vai ganhando a eletrização chega-se a um ponto em que o acúmulo de cargas é tão grande que o próprio ar não consegue resistir ao potencial da descarga. Por isso, é interessante seguir as devidas orientações”, finalizou.

 

 

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