Com o período chuvoso se intensifica o aparecimento de animais peçonhentos. Os cuidados devem ser redobrados.
G1
Recentemente, um rapaz, filho do fotógrafo Mário Friendlander, foi atacado por uma jararaca em Chapada dos Guimarães.
Mário conta que as pessoas que estavam com seu filho o levaram para o hospital de Chapada dos Guimarães, onde foi medicado e encaminhado para Cuiabá.
“Temos uma casa em área rural de Chapada e sempre tem cobras por perto. Todos vizinhos já foram picados então a gente sabe como proceder. Mas chegar no hospital e ter o soro foi uma surpresa, porque nunca tem”, ressaltou.
O fotógrafo conta que ele não estava no local quando o filho foi atacado, mas afirmou que as pessoas mataram o animal. “Foi errado e muitas pessoas têm esse costume de matar o animal, mas seria mais interessante fazer a captura e encaminhar para local adequado para a fabricação de soro antiofídico”, afirma.
A vítima do ataque permaneceu sob observação em um hospital particular da capital após receber o tratamento adequado em Chapada.
O caso citado foi um ataque se serpente, mas muitos outros animais peçonhentos acabam surgindo com as chuvas.
Segundo o levantamento da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, o caramujo africano ocupa a primeira colocação do ranking de registros de animais que surgem nesta época, seguido por escorpiões, aranhas, mosquitos e serpentes.
Dados parciais do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) de 2016 registraram 1.911 acidentes e três óbitos envolvendo animais peçonhentos no município de Várzea Grande.
Moradores que encontrarem animais peçonhentos em seus quintais devem acionar o centro de zoonoses para recolher o animal. Em caso de serpentes, o Corpo de Bombeiros precisa ser aconado. Deixar o quintal limpo também ajuda a manter os animais longe das casas.
Dicas Preventivas de Cuidados Contra esses Animais:
Mosquitos: Evitar criadouros, recipientes que possam acumular água, pois o mosquito Aedes aegypti necessita de água limpa e parada para colocar seus ovos dessa forma, evitamos a disseminação de doenças transmitidas por esse mosquito como a Dengue, Zika e Chikungunya.
Caramujos Africanos: A principal dica é evitar qualquer contato com esse animal, pois o liquido que eles secretam para se locomover pode conter vermes, que causam doenças. Realizar coleta manual com o auxílio de luvas e sacos plásticos. Os caramujos recolhidos devem ser esmagados com cal virgem e enterrados. Recolher também os ovos que ficam semienterrados e proceder da mesma forma usada para os animais coletados.
Escorpiões e Aranhas: Evitar acúmulo de lixo e entulhos que possam servir de abrigo para esses animais. Vedar ralos de pias e banheiros. Verificar roupas e calçados guardados antes de utilizá-los. Afastar cama de paredes. Controlar o aparecimento de baratas, que é um dos principais alimentos de escorpiões. Manter o quintal sempre limpo e a grama aparada. O veneno da maioria das Aranhas Caranguejeiras não é tóxico para o homem. Entretanto, sua picada é dolorosa e seu pelo pode causar irritação. A aranha armadeira é a espécie mais comum na nossa região e bastante agressiva que provoca dor intensa e imediata no local da picada.
Serpentes: Cuidado redobrado ao adentrar em matos ou plantações, esses lugares é o habitat natural destes animais. Ao limpar terrenos baldios, usar vestimentas adequadas, como roupa de couro, perneiras e botas.( Com assessoria)
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