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Cidades Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018, 09:01 - A | A

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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018, 09h:01 - A | A

8,3% FUMA

Cuiabá tem a menor taxa de fumantes do centro-oeste

REDAÇÃO

Cada vez menos sendo associado à qualidades como virilidade ou independência, o hábito de fumar tem sido mais lembrado pelos malefícios do que pelas antigas e tradicionais propagandas que davam glamour ao uso. Boa parte devido às políticas públicas que ajudam na conscientização da população, quanto ao comportamento de consumo, principalmente dos "millennials" (ou geração Y), que buscam obter hábitos mais saudáveis e se importam cada vez mais com os alimentos e substâncias que ingerem.   

 

Arquivo/AFP

Cigarro eletrônico

 Foto ilustrativa

Outra boa notícia é que o consumo está em queda no Brasil, pelo menos 36% no período de 2006 até 2017. Ainda assim, há muito trabalho a ser feito. Segundo o Ministério da Saúde, pouco mais de 10% da população brasileira fuma, o que equivale a pelo menos 20 milhões de fumantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, em média, um fumante reduz em 15 anos sua expectativa de vida, além disso, pelo menos 50% morre por alguma doença relacionada ao uso contínuo do tabaco. Mas o vício atinge não só a saúde, mas também o bolso: a plataforma de descontos Cuponation compilou em um infográfico interativo o ranking de preços de um maço de cigarros em 48 grandes cidades ao redor do mundo, além do consumo médio per capita em diversos países.

 

 

O brasileiro fuma muito?

 

Dados do relatório The Tobacco Atlas (ou Atlas do tabaco), mostram que o brasileiro fuma, em média, 333 cigarros ao ano. Considerando que um maço de cigarro possui 20 unidades, seria o equivalente a 17 maços ou pelo menos R$ 170 gastos no vício anualmente, representando 18% do salário mínimo atual. Com base nos dados do relatório, é possível afirmar que o Brasil está em 11º no ranking de consumo da América Latina. Os argentinos lideram no consumo per capita de cigarro, ao menos 1.176 unidades ao ano, ou pelo menos 59 maços de cigarro! Em seguida no ranking está Uruguai, (899 cigarros per capita, ou 45 maços), Chile (769 unidades, ou 39 maços), e Honduras (470 cigarros, ou 24 maços). É possível visualizar o restante da análise no infográfico interativo da plataforma.

 

Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, o relatório Vigitel monitora a frequência de alguns hábitos que culminam no desenvolvimento de doenças crônicas, dentre eles, o hábito de fumar. Na amostra da pesquisa, Cuiabá é a capital com menor índice de fumantes da região centro-oeste, com aproximadamente 8,3%, o que significa que está em 14º no ranking de consumo das capitais brasileiras.

 

 

A capital também se destaca no baixo índice de pessoas que afirmaram consumir 20 cigarros ou mais por dia, apenas 1,6%. Na região centro-oeste, as capitais com o maior percentual de fumantes são: Distrito Federal (11,7%) e Campo Grande (11%).

 

 

Lembrando que o consumo de uma caixa de cigarros por dia faz o indivíduo desembolsar pelo menos R$ 3.650 ao ano com o vício, praticamente o equivalente a quase 10 cestas básicas (preço médio calculado com base nos valores da DIEESE). Outro ponto a ser considerado é de que o do fumante, esporádico ou não, ter o hábito de consumir o cigarro com bebida.

 

 

No levantamento da plataforma de descontos há os preços compilados do relatório do Deutsche Bank, que indica quanto sai em 47 grandes cidades ao redor do mundo consumir dois maços de cigarros e cinco cervejas. Melbourne e Oslo são as cidades com o maior preço de consumo: R$ 311. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o preço sai em média R$ 102 e R$ 103, respectivamente. Com base nesses dados, se um fumante consome dois maços e bebe três cervejas em todos os sábados, em um ano será desembolsado ao menos R$ 4.896 neste “hábito ruim”, como denominado na pesquisa do banco alemão. Sinal de que muito além do corpo, o vício também faz mal para o bolso.

 

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