Cuiabá tem registrado 40 novos casos de pessoas contaminadas com o vírus HIV, causador da AIDS, a cada mês. O último levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontou um aumento de 69% nos casos, em 2016, comparado com o mesmo período do ano anterior.
Conforme a SMS, em junho de 2015 tinham sido registrados 161 novos casos de infecção na capital. Em junho de 2016, o número tinha saltado para 231.
Durante a coletiva de lançamento do Carnaval 2017, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), anunciou a campanha de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e apontou o surgimento de 40 novos casos de contaminação a cada mês na capital.
Para folia deste ano, a Secretaria distribuirá 13 mil preservativos, folder educativo e gel lubrificante. Além de orientar a população sobre a prevenção das doenças.
“Esse é o número que temos disponível. Estamos tentando conseguir mais. Esse é o número mínimo e já um exemplo para que a população se previna. Até porque temos que levar em conta que não são só os moradores cuiabanos que irão participar do carnaval”, declarou o prefeito.
Conforme a SMS, nos locais de grande concentração de foliões, também será intensificada a divulgação sobre as unidades de saúde da rede pública do município de Cuiabá que realizam teste rápido para HIV e Hepatites B e C.
Apesar de intensificada no período do carnaval, as campanhas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) seguem pelo ano todo, esclarecendo sobre os fatores de contágios e as maneiras de se proteger.
Segundo o Serviço de Assistência Especializada (SAE), até outubro do ano passado estavam registrados no banco de dados 3.359 pacientes infestados com HIV, sendo que 1.500 deles faziam uso de um conjunto de medicamentos utilizados no combate a doença.
Além do HIV, as campanhas visam também instruir para a prevenção das demais DTS’s, como a sífilis.
Quem deve fazer os testes
Pessoas que se submeteram a situação de risco devem procurar os pontos de testes durante o carnaval. São consideradas condições de risco uma relação sexual desprotegida, compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas, compartilhamento de alicate de unha, entre outros, deve procurar os profissionais de saúde nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA´S).
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