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Cidades Terça-feira, 30 de Abril de 2019, 16:14 - A | A

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Terça-feira, 30 de Abril de 2019, 16h:14 - A | A

SAÚDE

Cuiabá está em risco de surto de dengue, zika e chikungunya

REDAÇÃO

O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 indica que 994 municípios (20% do total realizado) apresentaram alto índice de infestação, com risco de surto para as doenças dengue, zika e chikungunya. O Ministério da Saúde alerta que o sistema de vigilância de estados e municípios e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o mosquito. Ao todo, 5.214 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 4.958 (95,1%) por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 256 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente no local.

Reprodução

AEDES DENGUE

 

“O resultado do LIRAa confirma o aumento da incidência de casos de dengue em todo o país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses resultados indicam que é preciso fortalecer ainda mais as ações de combate ao mosquito transmissor, com a participação da população e de todos os gestores locais e federal”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, frisando, no entanto, que “mesmo com aumento no número de casos da doença, a taxa de incidência de 2019 está dentro do esperado para o período. Sendo assim, até o momento, o país não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias localizadas em alguns municípios e estados”, disse.

Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.160 municípios em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.804 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%. No total, 25 capitais realizaram o Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa).

Cinco capitais estão com índice satisfatório: Boa Vista (RR), João Pessoa (PB), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e o Distrito Federal. A capital Cuiabá (MT) está em risco. Outras 16 capitais estão em alerta: Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Palmas (TO), Salvador (BA), Teresina (PI), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Vitória (ES), São Luis (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Maceió (AL), Aracaju (SE) e Goiânia (GO).

Os municípios de Natal (RN), Porto Alegre (RS) e Curtiba (PR) realizaram levantamento por armadilha. As capitais Florianópolis (SC) e Rio Branco (AC) não enviaram informações. Os dados foram coletados no período de janeiro a março deste ano.

O LIRAa é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

 

Criadouros

 

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril, foi o principal tipo de criadouro no país, seguido dos depósitos móveis, caracterizados por vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis. Por último, depósitos encontrados em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção, sendo passíveis de remoção. 

 

Casos de dengue, zika e chikungunya

 

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no país, aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos. A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 216,6% casos/100 mil habitantes. O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 186,3%, passando de 66 para 123 mortes.

Em relação à zika, foram registrados 3.085 casos, com incidência de 1,5 caso/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram registrados 3.001 casos prováveis. Em 2019, não foram registrados óbitos por zika.

Também foram registrados 24.120 casos de chikungunya no país, com uma incidência de 11,6 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 37.874 casos – uma redução de 36,3%. Em 2019, não foram confirmados óbitos por chikungunya.

 

Dengue

 

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no país, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos. A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 216,6% casos/100 mil habitantes. O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 186,3%, passando de 66 para 123 mortes, sendo grande parte no estado de São Paulo.

Alguns estados têm situação mais preocupante, por apresentarem alta incidência da doença, ou seja, estão com a incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes: Tocantins (799,2 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (697,9 casos/100 mil hab.), Goiás (630,8 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (585,3 casos/100 mil hab.), Acre (514,6casos/100 mil hab.), Espírito Santo (406,9 casos/100 mil hab.), São Paulo (349,1 casos/100 mil hab.), Distrito Federal (302,7 casos/100 mil hab.), Paraná (138,8 casos/100 mil hab.) e Mato Grosso (100,5 casos/100 mil hab.)

 

Zika

 

Em 2019, até 04 de abril, foram registrados 3.085 casos de Zika, com incidência de 1,5 caso/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram registrados 3.001 casos prováveis.

Entre as Unidades da Federação, destacam-se Tocantins (45,5 casos/100 mil hab.) e Acre (10,4 casos/100 mil hab.). Em 2019, não foram registrados óbitos por Zika. 

 

Chikungunya

 

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 24.120 casos de chikungunya no país, com uma incidência de 11,6 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 37.874 casos – uma redução de 36,3%.

Na análise dos estados, destacam-se entre as maiores incidências o Rio de Janeiro (80,6 casos/100 mil hab.), Tocantins (30,9 casos/100 mil hab.), Pará (27,6 casos/100 mil hab.), Ceará (11,8 casos/100 mil hab.) e Rio Grande do Norte (11,3 casos/100 mil hab.). Em 2019, não foram confirmados óbitos por chikungunya.

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Moema Couto Silva Blatt 30/04/2019

Fico surpresa com essa informação do Ministério da Saúde baseada em pesquisa de infestação larvária realizada EM JANEIRO!! Já há uma nova pesquisa em andamento e embora o município esteja em situação de risco, o Índice de Infestação Predial de Janeiro foi o menor numa serie de pelo menos 3 anos. Por outro lado, capitais listadas como em situação de controle, como São Paulo, Goiânia e DF registram casos muito acima de suas expectativas e séries históricas. Conversa requentada! um novo sorotipo do vírus está circulando e essa é a razão do aumento de casos. Cuiabá não está livre de um aumento nos registros, porém é bom ter em mente que índice de infestação significa risco de transmissão. O risco de adoecimento é outra conversa.Divulgar em maio de um risco de transmissão identificado em Janeiro é patético.

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