Hoje, dos 40 mil hectares de seringueira plantados em Mato Grosso, a produção conta com apenas 28 mil já que, por falta de incentivo, a atividade praticamente se inviabilizou no estado. De acordo com representantes da Associação Mato-grossense de Heveicultores, nenhuma das 5 usinas de lavagem de borracha existentes está funcionando.
Em audiência nesta segunda-feira (16.10), o senador Cidinho Santos comprometeu-se em buscar junto ao Banco Central a alteração do artigo 5º da Resolução 4583 para inclusão do setor seringueiro na linha de crédito para custeio.
“Já conseguimos uma conquista muito grande com atuação do ministro Blairo Maggi junto ao Comex em equalizar a alíquota de importação. Com uma taxa de 4% era realmente mais viável importar borracha do que produzir aqui. Agora, com alíquota de 14%, a atividade ganha fôlego e agora, precisamos da ajuda de custeio do Governo para a produção na área plantada”, disse pela Associação, Antônio Vital Rocha.
Segundo Cidinho, a preocupação é retomar a atividade em Mato Grosso já que quase 20 mil famílias de pequenos agricultores são diretamente afetadas.
“Somos o segundo maior produtor em área plantada, atrás somente do estado de São Paulo. Essa é uma atividade que precisa de apoio para se fortalecer uma vez que, a cultura da borracha - além da função econômica – tem grande importância social. A atividade não é industrializada, ou seja, são milhares de famílias que manualmente fazem a extração do látex e dependem da comercialização da borracha”, alertou Cidinho Santos.
O parlamentar cumpre agenda a partir de amanhã no Senado Federal e buscará a inclusão do setor seringueiro na linha de crédito do Banco Central.
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