A fim de reduzir o volume de partos cesáreos no País, o Ministério da Saúde anunciou, no início do mês, a implementação do sistema de monitoramento online para acompanhar a quantidade de partos cesáreas nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
O acompanhamento será feito a partir do dia 19 de março e visa identificar as situações das cirurgias para adotar medidas de incentivo ao parto normal.
Em Mato Grosso o número de partos cesáreos é superior ao volume de nascimentos naturais. Essa discrepância tem aumentado a cada ano, como apontam os dados da Secretaria de Estado de Saúde.
Segundo as informações da Pasta, em 2016 foram realizados, ao todo 53.426 partos. Destes, 20.878 foram vaginais e 32.548 cesáreos. Em 2017 foram registrados 56.851 nascimentos, dos quais 21.753 foram normais e 35.098 cesáreos, o correspondente a 62% das gestantes.
Conforme a Pasta, o tipo do parto a ser realizado segue orientações médicas para garantir a segurança da mãe e do bebê.
“Desde o pré-natal as mulheres são orientadas sobre os tipos de parto, seus benefícios e as indicações de cada um, porém, ainda existe dentro das instituições de saúde uma cultura de que a cesariana programada é a melhor alternativa, além de uma série de mitos que ronda o parto vaginal, contribuindo para a perpetuação de uma cultura cesarista”, informou a Secretaria.
A fim de estimular o aumento dos partos vaginais, a secretaria tem adotado alguns projetos de orientação para as mães e cita também o novo sistema adotado pelo Ministério da Saúde para que as mulheres tenham suas crianças o mais naturalmente possível.
Em 2017, foram realizados 2,7 milhões de partos. Considerando apenas os procedimentos realizados nos serviços públicos de saúde, o número de partos normais é maior, sendo 58,1% e 41,9% de cesarianas.
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