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Cidades Segunda-feira, 05 de Março de 2018, 08:35 - A | A

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Segunda-feira, 05 de Março de 2018, 08h:35 - A | A

SAÚDE

Campanha nacional de hanseníase começa em escolas de Várzea Grande

REDAÇÃO

Com o início do ano letivo de 2018, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde iniciam nesta semana a 5ª Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose, voltadas aos estudantes matriculados no ensino fundamental em escolas públicas do Estado.

 

Reprodução/ Internet

haseniase

 

Em Mato Grosso, escolhido para o lançamento da campanha, as primeiras atividades vão começar por duas escolas de Várzea Grande nesta terça-feira, 06 de março, às 8h30 na Escola Estadual Professor Jercy Jacob e às 13h30 na Escola Municipal Honorato Pedroso de Barros. O evento terá a presença de Carmelita Ribeiro, coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, além de autoridades municipais e do Estado.

 

Com o slogan: “Hanseníase, Verminoses e Tracoma – em casa ou na escola, sempre é hora de prevenir e tratar”, a estratégia ocorrerá em 101 municípios mato-grossenses que aderiram à ação e realização da busca ativa para diagnóstico e tratamento de casos de hanseníase, tracoma e esquistossomose. Os alunos também vão receber medicamento contra as verminoses.

 

Mobilização

 

A Semana de Mobilização Nacional da campanha será no período de 05 a 09 de março em 2,7 mil municípios, de acordo com informação do Ministério da Saúde.

 

Em Várzea Grande a meta é atender a 17 mil alunos na faixa etária de 5 a 14 anos. Na quarta edição da campanha, o município atendeu a 21 mil estudantes.

 

A adesão de 101 municípios do estado é o resultado do trabalho realizado pela Secretaria de Estado de Saúde, por meio da equipe técnica da Coordenadoria do Programa Estadual de Controle da Hanseníase. Esse resultado superou a expectativa do Ministério da Saúde ,que considerava como prioritários apenas 69 municípios do Estado. “Obtivemos a adesão de 32 municípios para hanseníase e verminose, sendo que desses, 26 aderiram também ao tratamento de tracoma”, destacou Regina Nascimento, do Programa Estadual de Hanseníase.

 

Resultados anteriores

 

Desde o início da campanha, em 2013, a Secretaria de Estado de Saúde registrou adesão de 30 municípios à Campanha Nacional; em 2014 o número subiu para 49 municípios; em 2015 foram 64 municípios e em nos dois últimos anos foram 86 adesões.

 

Ao todo, serão beneficiados mais de 8 milhões de alunos de 5 a 14 anos de idade, matriculados no ensino fundamental em cerca de 40 mil escolas públicas de todo o Brasil. As atividades iniciadas no início de março serão realizadas até o dia 30 de junho.

 

Campanha no País

 

Do total de municípios que aderiram à Campanha, 2.615 (95,4%) são considerados prioritários, devido à vulnerabilidade social e ao risco de adoecimento da população por essas doenças. Juntos, eles recebem do Ministério da Saúde mais de R$ 16,5 milhões para a realização das ações propostas. Outros 127 municípios participarão voluntariamente da Campanha.

 

Todos recebem do Ministério da Saúde apoio técnico e os medicamentos necessários para a execução da Campanha. Quanto aos materiais, a arte gráfica para reprodução local está disponibilizada no link: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-publicitarias/29720-v-campanha-nacional-de-hanseniase-verminoses-tracoma-e-esquistossomose-em-escolares-2017-2018.

 

Com ações específicas para cada uma das doenças, a campanha envolve profissionais da educação e os que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), em especial os profissionais da Estratégia de Saúde da Família, das Unidades Básicas de Saúde e da Vigilância Epidemiológica dos municípios. Além das ações de vigilância propostas, o objetivo é concentrar esforços para a realização de ações de educação em saúde com professores, escolares e comunidade.

 

Detecção da hanseníase

 

Para detecção de casos de hanseníase, a estratégia consiste na utilização da ficha de autoimagem que contempla sinais e sintomas sugestivos da doença. A ficha é entregue a cada aluno, a qual é preenchida pelos pais ou responsáveis e posteriormente devolvida à escola. As fichas são triadas pelos profissionais de saúde e os casos com lesões suspeitas de hanseníase, encaminhados para avaliação e início do tratamento, caso confirmado o diagnóstico. Os contatos dos casos diagnosticados também devem ser examinados.

 

No caso das geo-helmintíases ou verminoses, os alunos recebem profilaxia com Albendazol 400mg em dose única. Esse medicamento é eficaz, não tóxico, e utilizado, há vários anos, em milhões de pessoas de diversos países.

 

Quanto ao tracoma, os escolares são submetidos a exame ocular externo, realizado por profissionais capacitados. Os casos positivos e seus contatos domiciliares são encaminhados para tratamento.

 

Os municípios que aderiram às ações para esquistossomose realizarão exame de fezes na população escolar e tratamento individual ou coletivo dos casos, com base nos percentuais de positividade encontrados.

 

A Coordenadora-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha, explica que a ação no ambiente escolar potencializa os resultados dessa intervenção. “Vamos ao encontro dos alunos que estão num local que é familiar para eles, facilitando a abordagem para realizar ações educativas e identificar precocemente essas doenças”, afirmou.

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