Essa semana, os servidores de bancos públicos e privados de Mato Grosso, lançaram a campanha nacional unificada. Com o lema “Todos por Tudo”, manifestantes se organizaram na Rua Barão de Melgaço em meio as bandeiras, cartazes, panfletos e uma banda que acompanhou os protestantes. Os trabalhadores já adiantaram que haverá greve, caso não chegue a um acordo entre a categoria e os bancos.
“Iniciamos uma campanha diferenciada, que promete ser uma das mais difíceis dos últimos 10 anos, pois teremos que enfrentar os banqueiros que promoveram esse retrocesso na legislação trabalhista”, observa o presidente Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Clodoaldo Barbosa.
Os trabalhadores querem a manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho, manutenção dos empregos com proibição das demissões em massa, e que nenhum bancário receba Participação nos Lucros e Resultados (PLR ) menor em 2018. Também foi entregue aos bancos um pré-acordo, cujo objetivo é manter as cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho até que a nova seja assinada.
A pauta de reivindicações também prevê aumento real de 5% para salários e demais verbas; e cláusula garantindo que as novas modalidades de jornada e contratações da lei trabalhista só poderão ser feitas por meio de negociação com o Sindicato. Outra reivindicação é que a contratação de banco de horas seja feita somente por meio de negociação coletiva.
“A nossa prioridade, neste ano, será a defesa dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho que estão ameaçadas pelos novos tipos de contratos previstos na lei como: terceirização irrestrita, trabalho intermitente, autônomo, hipersuficiência, pejotização”, explica o presidente do Seeb/MT.
As reivindicações dos bancários já foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a primeira rodada de negociações está marcada para o quinta-feira (28), em São Paulo. Os bancários não descartam greve a partir de agosto caso não haja entendimento.
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